Ola Sofia, Barbara, Micaela.
Primeiro de tudo queria vos agradecer pela ajuda e esclarecimentos que me deram sobre a licença de Assistência aos filhos com doenças crónicas.
Sofia obrigada pelos conselhos que me deste sobre a decisão que vou tomar, já que tu passaste pelo mesmo e falas por experiência própria, mas estou mesmo decidida a ficar o máximo de tempo que conseguir com o André, assim como tu o fizeste.
A minha profissão sou vigilante e trabalho por turnos, até as 24 horas e sei que se for trabalhar vai ser impossível acompanhar o crescimento do André nesta fase mais complicada, pois tenho muito medo que ele tenha uma crise e comece a descompensar e caso ele esteja num infantário, tenho medo que não se apercebam, e possa trazer consequencias irreversíveis, para além de tentar evitar que ele ganhe as doenças normais nessa idade que todos os bebés apanham nos infantários, (otites, gastroentrites, gripes, etc.).
Já que pelo que a médica me disse a fase mais critica onde tenho que ter muito cuidado é entre o meio ano e os 2 anos.
No caso da aciduria glutarica tipo 1, mesmo uma simples febre tem que ser muito bem vigiada,assim como diarreias e vómitos e nao quero correr o risco de me vir a arrepender e a culpar por alguma coisa que possa correr mal e eu nao estive la para socorrer o André no momento mais preciso.
Como sou vigilante ao ficar em casa de licença de maternidade perdi automaticamente o cliente onde estava a trabalhar e seja daqui a 2 meses ou 4 anos quando voltar ao trabalho a minha entidade patronal, de inicio não vai ter onde me colocar, vou ter que esperar que me consigam encontrar um novo cliente para mim, pois desde que fiquei em casa já sabia que iria perder o meu posto de trabalho, mas o serviço de vigilância é mesmo assim, hoje estamos num cliente, mas daqui a um mês podem-nos mandar para outro lado.
Já sem falar que caso o André ficasse de repente doente eu não poderia ausentar-me de urgência do meu local de trabalho durante o meu turno de serviço, para levar por exemplo o André ao hospital, pois só poderia sair quando um outro colega que se encontrasse em casa de folga me viesse render, pois o abandono do local de trabalho daria despedimento por justa causa, assim reza o nosso contrato de trabalho. Então tudo junto na balança já sabes para que lado pesa mais.
Também sou da tua opinião que quando o André tiver + - 3 aninho deve ir para um infantário para se habituar a conviver com as outras crianças e deixar de ser tão dependente de mim, terá que ganhar confiança nele próprio e isso só lhe ira fazer bem, pois ajuda-os a crescerem, a aprenderem a ter responsabilidades etc. E é certo que a fase mais critica já passou, mas terei de ter sempre muitos cuidados com ele.
Agora amei tudo o que publicaram para a comidinha dos nossos bebés, as receitas, pois o André vai começar para a semana as papas pela primeira vez e agora mais que tudo preciso que me dêem dicas como fazer as sopinhas, papas de fruta, os purés de frutas, que marcas poderei comprar com baixo nível de proteínas, e todos os truques que vocês foram aprendendo para conseguir que os nossos bebés tenham também umas comidinhas boas e variadas e saborosas, claro que sempre com o aval do médico nutricionista dele.
Outra coisa que fiquei super contente é que ele sendo maiorzinho, haverá coisas da nossa alimentação , como a cevada, groselha, Nesquick, Sanquick e outras coisas que em doses muito pequenas e com ordem medica poderei utilizar também.
Tenho visto por exemplo que o Ice Tea, tang em pó, tulicreme, manteiga e planta, os chás de cidreira, tília etc, não tem proteínas, será que poderá também usar?
Que mais coisas eles poderão comer? Rebuçados? Gelados de Gelo? Sou uma caixinha cheia de duvidas, se houver alguém com um pouquinho de paciência para me responder agradecia.
Agora para a Micaela Drugus, era um gosto fazer parte do teu blogue, se me poderes adicionar, e obrigada pelo convite.
Beijinhos a todas e obrigada por este bocadinho.
Ana Paula.