Não parece um sonho? Um sonho impossivel? Ou talvez não, se quisermos e lutarmos muito pelos nossos sonhos, eles acontecem, tornam-se realidade... Eu também quero um cardápio variado para o meu filho, que seja entregue em casa por motoboy (adoro a expressão!), qual telepizza!
Para já esperamos pela realização anunciada da cozinha de Santa Maria, quem sabe?
No entretanto, aprendamos com os nossos irmãos brasileiros....
Sofia
Sofia
A Cozinha da Apae-SP, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo, inova e desenvolve alimentos com baixo teor de proteínas.
Tudo começou para atender as necessidades das crianças que nascem com fenilcetonúria, um distúrbio congênito que se caracteriza pela falta de uma enzima que impede que o organismo metabolize e elimine o aminoácido fenilalanina. Este aminoácido, presente nos alimentos, quando em excesso no sangue é tóxico e ataca cérebro causando deficiência mental, entre outras conseqüências. Por isso, é necessário um controle alimentar rigoroso com produtos que não contenham fenilalanina para que o bebê cresça sadio. Pensando em atender melhor estes pacientes e suas famílias, a Apae de São Paulo começou a desenvolver pratos e alimentos especiais. Testou receitas para que a troca de ingredientes mantivessem o sabor da refeição. Assim nasceu, há 6 anos, a Cozinha Especial da Apae-SP que oferece produtos semelhantes aos encontrados nos mercados, como biscoitos, pães e chocolates. A diferença fica por conta dos ingredientes que excluem o agente causador da doença. O cardápio foi crescendo, ficando mais variado e pessoas com problemas de metabolismo e com intolerância a outros alimentos como a lactose, passaram a procurar orientação na Cozinha da Apae. Hoje, são produzidas cerca de 110 receitas elaboradas, testadas e aprovadas, que são vendidas para cidades dos estados de São Paulo, Goiás, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Em 2006, foram 17.121 produtos fabricados com baixo teor de proteínas atendendo a diversos públicos, inclusive doentes renais. Segundo a coordenadora do programa Marilene Ardore, a produção só não é maior por falta de espaço físico. "Ficamos conhecidos do público nos últimos dois anos. Queremos ampliar a cozinha no ano que vem para poder atender mais pessoas que nos procuram. Por enquanto, atendemos bem a demanda, mas a tendência é que ela cresça ainda mais." A cozinha ainda oferece oportunidade de aprendizagem para as pessoas com deficiência mental atendidas na instituição. "Recebemos dois estagiários a cada ano, vindos do programa de capacitação para o trabalho. Eles atuam como auxiliares de cozinha, embaladores e copeiros", conta Marilene. Neste ano, a estagiária Viviam Delfino, de 27 anos, foi efetivada com carteira de trabalho assinada dentro das regras da CLT. "Ela está trabalhando muito bem conosco." Até o final de 2007, Marilene estima que outras 40 novas receitas, que estão em fase de testes, serão aprovadas e oferecidas aos clientes. Para comprar os produtos, basta se dirigir ao Empório da Apae que fica na Rua Loefgreen, 2.109, na Vila Clementino, em São Paulo, que funciona com pronta-entrega das 8h às 17h. Para encomendas de pratos e de outras cidades, ligue no telefone: (11) 5080-7070. As encomendas devem ser feitas com 15 dias de antecedência. O transporte é feito através da Varig Log entrega porta a porta, com frete pago no ato da compra dos produtos ou na cidade de São Paulo, pode ser feita por meio de motoboy onde também é pago uma taxa. Reportagem por Adriana Petri |
Olá Sofia!
ResponderEliminarMas isto é um autêntico sonho tornado realidade.
Acho que temos de formar um "grupo de trabalho" para amadurecermos esta ideia. Eu cá não me importava de meter a mão na massa! Confesso que isto de não ter produtos PKU ou um bom leque de alternativos prontos por perto é por vezes aflitivo.
E isso da "cozinha de Santa Maria" do que é que se trata?
Espero que haja mais gente interessada em pensar numa inciativa da do género que publicaste.
Beijinhos