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17/12/2019

O arroz e nós, nós e o arroz - As conquistas PKU de 2019

Campos de arroz do Mondego - as nossas raizes arrozeiras

É dezembro e o João iniciou o arroz na sua alimentação. Ao fim de 10 longos anos em que por decisão conjunta com o CT, não o fizemos. Entramos numa nova fase em que deixamos o Aptamil de lado e estamos a introduzir algumas novidades, aproveitando a onda de bons valores consecutivos.

É para mim um passo de gigante, por vários motivos e de vária ordem. 
Somos arrozeiros lá em casa, arroz branco simples, arroz creoulo, arroz de ervilhas, arroz primavera, arroz de legumes, arroz de tomate, arroz de pimentos, arroz de cogumelos, arroz agulha, arroz carolino, arroz de açafrão, já sonho com as mil variedades de arroz que lhe vou fazer.
Ao fim de anos a lutar com o arroz hipoproteico, para conseguir resultados satisfatórios, posso mesmo dizer bons, o João come muitissimo bem o arroz hipoproteico e em boas quantidades, vamos finalmente partilhar mais esta base da nossa alimentação. A graça é que nas minhas tentativas de melhorar o meu trabalho com o arroz hipoproteico, que começou por ser uma argamassa de betão branco, passou ainda pelo estado critico "unidos venceremos", até chegar a um arroz apetitoso ligado o q.b., parecido com um risotto, saboroso e quase sempre em tons de amarelo de açafrão, rico em legumes, com uma noz de manteiga ou não, aprendi novas técnicas que aplico no nosso arroz comum.
Começamos muito bem, no Sábado, almoço em familia,com um arroz de refogado, com cenoura, couve coração e pimento vermelho, by Mamma. O João gostou logo, de imediato, sem reservas. E atenção, que o moço é dificil! O meu coração rejubila.
No Domingo, foi o pai que fez o arroz, agulha, simples com refogado de cebola e alho. O João comeu muito bem, mais uma vez sem reserva.
No fim do almoço, perguntei provocatoriamente, qual dos dois tinha mais apreciado. A resposta foi sábia, dos dois, diferentes mas dos dois igualmente.
* Pais, o alho deve ser evitado na alimentação hipo-Pku!

12/12/2019

Uma aventura metabólica na ilha das Flores

O ser humano só dá valor às coisas mais simples quando essas faltam.
Eu fui um desses seres humanos que sentiu a falta de entrar num supermercado e encontrar as prateleiras repletas de legumes frescos e com aquele aspeto delicioso.