People who are different change the world

30/11/2012

As minha bolachinhas de champanhe, canela e limão, by Sophia e João

Acabadas de sair do forno
Ao fim de tanto tempo, ainda mantenho uma insegurança muito grande quando me atiro a uma receita nova para o João. Desta vez, queria fazer umas bolachinhas para o nosso lanche no CCB. Qualquer coisa simples e sem recorrer a muitos substitutos de... ou produtos muito específicos do mundo hipoproteico. Vasculhei os meus sites favoritos à procura daquela receita apetitosa sem ovos, e como me acontece muitas vezes voltei ao meu primeiro recurso de sempre e que às vezes parece ficar esquecido na prateleira, com tantas solicitações internáuticas, o livro de receitas da minha Avó. A minha querida e adorada Avó de Coimbra, de quem tenho as melhores recordações e as maiores saudades.  Voltar àquele livro, é sempre um bom pretexto para voltar a mergulhar naqueles Setembros passados no campo, num tempo que parece perdido para sempre,com muito espaço para brincar, ler, passear,apanhar amoras das silvas, fruta das árvores, feijão verde e morangos da horta, fazer bolachinhas, dormir sestas, preguiçar e ser muito feliz, como só se consegue ser na infância. Nostalgias à parte, descobri algumas receitas de bolachas e biscoitos sem ovos, para além das toneladas de receitas com dúzias de ovos! Daqueles ovos gigantescos que íamos buscar ainda mornos ao galinheiro...blhercccc, vida na quinta!
No capítulo dos bolinhos e bolachas, lá descobri umas que me pareceram interessantes e até bem originais, porque levam vinho branco ou jeropiga nos ingredientes. Como é meu hábito, adapto sempre qualquer receita com os produtos que tenho à mão e nada melhor do que na falta de vinho branco ou da jeropiga, utilizar uma garrafinha que estava mesmo à mão, de champanhe que é coisa que eu não aprecio de todo, e que tenho a profunda convicção de que é uma parceiro de eleição na cozinha. Como amanhã vai ser o nosso lanchinho de Natal em que me arrisco a parecer a aprendiz de sempre de cozinha, resolvi arriscar e assim, mano a mano com o meu Joãozinho Pku, descarado a comer a massa e a fazer corações despedaçados com tanto empenho na forma de cortar as bolachas, lá saíram os nossos corações de Natal. Nós adorámos, espero que amanhã comprovem e que também as façam lá por casa.

Ingredientes para meia receita:
  • 125gr de açúcar
  • 1,25dl de azeite
  • 1,25dl de champanhe (vinho branco ou jeropiga na receita original)
  • raspa de limão e canela
  • farinha q.b. para tender (utilizei a farinha hipoproteica da Loprofin e a Maizena para a bancada)
Junta-se tudo, amassa-se bem e estendem-se bolachinhas finas.

A Farinha hipo, a Maizena para o rolo, bancada e mãos, o champanhe
Os nossos corações inteiros à beira de serem devorados
A receita é esta, cheia de mistérios que me deixam sempre com os cabelos em pé para preencher os vazios e os subentendidos do que não vem lá escrito, mas é suposto eu saber, ou adivinhar. Como é que eu fiz? Utilizei a raspa de um limão inteiro, a canela foi a olhómetro, mais para mais do que para menos, e a farinha, acreditem ou não fui deitando na massa e vendo como é que ficava para ter a consistência própria para poder moldar as bolachinhas com o rolo da massa na bancada. O tempo de forno foi, até ficarem com uma corzinha. E assim, se fazem receitas misteriosas com o livro da minha Avó. É para entendidos, receitas para quem sabe decifrar os vazios do discurso, para mim são sempre uma aventura. A quatro mãos.

29/11/2012

Maionese PKU

Maionese PKU
Ingredientes:

  • 100ml de leite (pku)
  • 1c.sobremesa de substituto de ovo
  • 1cc de substituto de clara d'ovo
  • 1cc de maisena
  • 1 cs de sumo de limão(ou vinagre)
  • flor de sal q.b.
Numa taça junte todos os ingredientes, MENOS O LIMÃO, e bata tudo muito bem (pode levar ao liquidificador ou bater com a varinha mágica ou ainda com uma batedeira).Quando estiver cremoso vá juntando aos poucos o sumo de limão e batendo sempre até obter a consistência da maionese. Pode aromatizar a gosto,com alho,salsa, basilico etc.

Bons cozinhados!

28/11/2012

Pimento e cogumelos recheados

Bom, as minhas férias estão a terminar e as minhas experiências na cozinha vão abrandar um pouco, não sei se será a última deste ano, mas fica aqui mais um saborzinho divino :)
Cogumelos Portobello recheados
Ingredientes:
  • 4 cenouras cortadas em cubinhos
  • 1 cebola picada, passada pela água fervente
  • 1 limão
  • 6 colheres (de sopa) de azeite
  • Sal a gosto
  • 3 colher de sobremesa de Cominhos
  • 1 pedaço de gengibre de 4 cm ralado
  • 1 fatia de pão cortada aos cubinhos 
  • 1 lata de cogumelos Campbells
  • 4 colheres de molho bechamel (para gratinar)
  • 1 pimento vermelho grande
  • 3 cogumelos Portobello
  • Vegetais recheados
    Pimentos recheados

Modo de preparação:

Numa pequena tigela rale o gengibre e junte o sumo de meio limão. Pique uma cebola, corte as cenouras em cubos bem fininhos e junte tudo num tacho com azeite e sal. Deixe refogar e vá acrescentando água para a cenoura cozer melhor. Acrescente o sumo do outro limão. Deixe apurar com o fogão no máximo. Junte o gengibre ralado. Coloque uma fatia de pão Loprofin no microondas por 30 segundos (até que ele esteja molinho). Retire do microondas e corte em quadradinhos e acrescente no refogado. Junte ainda uma lata de cogumelos Campbell. Deixe misturar e apurar. Acrescente um pouco de salsa e as três colheres de Cominhos. Vá mexendo. Entretanto, corte o pimento ao meio e retire os pés dos cogumelos portobello. Encha as metades de pimentos e cubra os cogumelos portobello com a mistura refogada. Regue com bechamel os vegetais recheados e leve ao forno durante cerca de 30 minutos a 180º. E voilá! :)

Relatório 2011 - Programa Nacional do Diagnóstico Precoce

Um documento da autoria da Drª.  Laura Vilarinho e do Dr. Vaz Osório, que sintetiza todas as actividades desenvolvidas pelo PNDP no ano de 2011. Um documento fundamental para compreender o estado da arte no que toca ao Diagnóstico e Tratamento das Doenças Metabólicas em Portugal.

Nas conclusões, página 32 é apresentado o quadro com os números oficiais que revelam a Prevalência das diferentes Doenças Hereditárias do Metabolismo que são detectadas através do Teste do Pézinho. 

Conclusões:
Os números globais do rastreio desde o seu início até ao fim de 2011 encontram-se referidos no quadro seguinte:

(...)  Fenilcetonuria 312 casos

(...) Outras Doenças Hereditárias do Metabolismo 193 casos

O documento encontra-se disponível para consulta no site do INSA e merece uma leitura quase obrigatória.

http://repositorio.insa.pt/handle/10400.18/1112

25/11/2012

Alheira vegetariana

                                         
Bom para que fique bem claro, aqui é uma sugestão.Não quero que tal sugestão, seja motivo de pensamentos inconscientes.Uma pessoa descobre, partilha e só quem está interessado é que experimenta.Cada um sabe a dose que pode ingerir e todos sabemos cuidar de nós e dos nossos meninos.
                                         
Este produto encontrei-o no Jumbo e não tem soja. Chama-se Alheira Vegetariana e é da marca Eurofumeiro.
Para que fique BEM claro, os ingredientes são:
  • 60%pão;
  • 12% Azeitonas Verdes;
  •  8% Azeitonas Pretas,
  • 7% Azeite;
  •  6% Cenoura;
  • 2% Cebola;
  • 1 % Condimentos
E os Valores nutricionais médios por 100gr de produto:
  • Valor Energético                  198 kcal/100g
  • Proteínas                           3,02%
  • Hidratos de Carbono           18,3%
  • Açúcares Totais                   3,3%
  • Ácidos gordos Saturados       3,2%                                                                             
  • Fibra                                   1,4%
  • Sódio                                   2,8%

Fica a ideia.

23/11/2012

Biscoitos de manteiga

Biscoitos de manteiga
Ingredientes:
  • 125gmanteiga
  • 150g de açucar
  • 2cc de subst.de ovo amarelo
  • 1cc de subst. clara d'ovo
  • 60ml agua morna
  • 300g de farinha (utilizei harifen)
  • (2cc de canela ou cacau)
Bata o açúcar com a manteiga (usei becel).Juntar os substitutos e a agua bater tudo muito bem.Junte a farinha aos poucos e bata até obter uma massa fina e macia. Leve ao frigorífico uma hora.
Retire uma parte desta massa e junte-lhe a canela.Reserve.
Coloque farinha no plano de trabalho,estenda a massa com o rolo da massa e com as formas corta-massa faça os biscoitos.Coloque uma folha de papel vegetal num tabuleiro e leve ao forno pré-aquecido a 180º por 15 minutos.Retire do forno e deixe arrefecer,depois decore a gosto com pasta de açúcar,
***Com a massa que reservou com canela corte umas estrelas uma maior e na mesma estrela uma mais pequena e na massa "branca" a mesma coisa,depois troque na massa branca coloque a massa escura e na escura a clara-fazendo assim as" estrelas noite e dia",leve ao forno 15 minutos***

Joyeux Noel!

21/11/2012

III Lanche de Natal no CCB, 2012

O Poente em Dezembro de 2011 no Jardim das Oliveiras no CCB
Dia 1 de Dezembro, vamos marcar no Calendário o nosso Mini-mini-Encontro de Natal  no CCB em Lisboa? Já será o terceiro ano que nos encontramos nesta época festiva e apesar de ser muito breve e completamente livre, a Alegria tem sido sempre a recordação que me fica da tarde em que nos juntamos à volta de uma mesa com uns cafés e uns bolinhos que algumas de nós, apesar dos mil afazeres da época, conseguem mesmo assim, levar. E para que o que tem sido perfeito, assim continue, a sugestão é sempre a mesma, depois de almoço pelas 15 horas, meeting point na Cafetaria do CCB, no interior, porque lá fora é capaz de estar friooooooo....ou não! Quem quiser e puder levar uns bolinhos hipoproteicos (ou o que vos sair na inspiração, para dar a provar, maravilha! Entre as 15 horas e as 18 horas, estaremos por lá a matar saudades, que já são muitas! e a conviver com muito blablá e boa disposição a ver como os nossos meninos deram um pulo desde a última vez e a reforçar os laços que já são bem fortes desta nossa pequena, mas muito querida Família Mutabólica.

Haverá uma doce surpresa de Natal bem própria da época com a simpatia da Glutamine! Adivinhem, adivinhem?...

Dia 1 de Dezembro das 15 horas até às 18 horas na Cafetaria do Centro Cultural de Belém em Lisboa, lá vos esperamos com um sorriso,

Sofia & Paula

19/11/2012

Arroz de tomate e pimentos com couve flor panada

O arroz de tomate e pimentos malandrinho com a couve flor panada mesmo antes de desaparecer....
Eu sei que é um básico, simplicíssimo  de caras e etc, mas a verdade é que nem sempre o que é evidente para uns o é para os outros. O meu João tem uma relação complicada com o tomate, passou de uma paixão devoradora pelo fruto cru para uma recusa sistemática sem razão, a troco de nada. Pensei que fosse da variedade, que como sabemos há milhares, mas o mistério permanece. Hoje passado algum tempo longo sem que lhe sirva o dito cujo, arrisquei fazer um arroz malandrinho de tomate com pimento verde, um dos seus must, o pimento. E para ser radical, resolvi atirar-me a outro dos detestados, a couve-flor. Costumo servir-lha cozida e declaradamente não gosta. Mas hoje, foi tudo diferente.
  • arroz hipoproteico Harifen refogado com um pouco de cebola e azeite e cozinhado lentamente com um ou dois tomates bem vermelhos pelados e cortados grosseiramente e uma fatia de pimento verde cortados às tirinhas. Vai-se juntando a água a olho e mexendo sempre. Não retiro as grainhas ao tomate.
  • dois ramos de couve flor previamente cozidos a vapor e muito bem escorridos que se fatiam, temperam com umas pedras de sal e se polvilham de farinha de mandioca grossa e seguidamente fritam numa noz de manteiga numa frigideira anti-aderente até ficarem dourados.
O jantar foi devorado, perante a minha alegria.

Moral da História:
1. Vale sempre a pena insistir com os alimentos recusados, fazendo uma pausa e deixando-o esquecer os motivos misteriosos porque embirrou a dada altura.
2. Vale sempre a pena dar a volta ao texto, apresentando um alimento que não gostou de uma maneira, com outra "roupa". O crocante da farinha de mandioca, agrada-me porque dispensa qualquer tipo de substituto de ovo ou outro truque para agarrar, basta a humidade residual da cozedura. Já a tinha utilizado nuns croquetes, mas não foram bem recebidos para desgosto meu. Os croquetes tinham ficado óptimos, e eu na altura pensei que seria o gosto da farinha de mandioca. Mais um motivo para o meu contentamento. Fácil, super fácil!

Rolo Hipoproteico


Olá mais uma vez. Sim, isto das receitas nunca mais pára, mas é sempre bom fazer experiências na cozinha. Mas desta vez, a receita é do meu querido pai. Ele adora cozinhar e ao domingo, cozinha para toda a semana e claro faz uns miminhos para mim também, enquanto cá estou. E assim foi, fez um rolinho 'de carne' para mim.
Ingredientes:
1 saquinho de substituto de carne Taranis
1 dente de alho picado
1/2 pimento vermelho cortado aos quadradinhos
200grs de massa cotovelos
Azeite q.b
Sal q.b
Polpa de tomate da Compal
Mayonese com Alho 'Calvé'

Modo de preparação:
Colocar numa tigela o saquinho de substituto de carne Taranis e adicionar um pouco de água. Adicionar o dente de alho picado e o meio pimento cortado aos quadradinhos. Misturar bem com uma colher de pau até ficar uma pasta espessa.Moldar em forma de rolo e deixar repousar durante 10 minutos. Cozer a massa em água quente com azeite e sal. Coloque num pirex o rolinho e coloque a massa à volta. Regue com um pouco de polpa de tomate da compal. Adicione duas pegadas de mayonese com alho 'Calvé'.  Ficou uma delícia! :)

14/11/2012

Empadão de courgete e mistura de vegetais


Puré de Courgete cozido em leite loprofin
Bom, o facto de estar aqui em Portugal e com algum tempo livre tem destas coisas. Inspiração culinária. Normalmente de manhã faço uma corridinha e depois venho para casa cozinhar e aprender Alemão. Contudo, hoje deu-me a preguiça e simplesmente fui até ao Continente, ver os frescos. Literalmente. É ridículo, mas nunca tinha estado tanto tempo em frente à secção de legumes frescos. Já tinha ideia do que ia fazer, mas lá está, surge sempre mais um ingrediente ou outro. E a verdade é que fujo sempre à massa, como tive tanto tempo a comer massa, agora sou mais de experimentar os vários vegetais e escolher as combinações perfeitas. E aqui segue então a receita. 

Ingredientes enlatados utilizados na mistura
  Ingredientes:
2 courgetes grandes.cortadas em rodelas
3 rodelas grandes de beringela
4 feijões verdes cortados aos cubos
1 lata de rebentos de feijão mungo
1 lata de alcachofras
1 lata de sopa de cogumelos Campbells
polpa de tomate com alho e cebola
4 pacotes de leite loprofin
sal
pimenta branca
1 colher de sobremesa de manteiga
4 cogumelos portobello
6 cubinhos de gengibre

Modo de preparação:
Mistura de vegetais com molho de tomate Compal
Cortar as courgetes em rodelas, pôr ao lume e cozer em leite loprofin. (Fica muito mais cremoso, do que com água.) Enquanto as courgetes cozem até ficarem prontas para fazer o puré, acrescente 3 cubinhos de gengibre. Depois ponha numa frigideira com azeite, os cogumelos portobello cortados, a rodelas de beringela cortadas aos cubinho, os feijões verdes aos cubos também, meia lata de rebentos de feijão mungo. Retire as alcachofras da lata e corte em rodelas fininhas. Junte à mistura. Quando tudo estiver cozido e bem refogado, acrescente a polpa de tomate da Compal e deixe apurar.
Depois coloque  o puré de courgete num pirex.
Depois recheie com a mistura de vegetais.
Cubra com um pouco de sopa de cogumelos.
Volte a colocar puré de courgete.
Regue o final novamente com sopa de cogumelos.
Vai ao forno a 180º, durante cerca de 30 minutos.
E voilá :)
Empadão retirado do forno

12/11/2012

Finalmente Pão

Perto da altura em que o Vasco fez um ano de idade começei a experimentar receitas de pão. Consegui fazer uns melhores, outros piores e pelo menos 1 a 2 vezes por mês experimentava fazer pão. Foram várias as desilusões e lágrimas de frustração porque o pão é dos meus alimentos preferidos e eu tinha de conseguir preparar um pão digno desse nome para o meu filho. Acho que é o desejo legitimo de qualquer mãe dar o melhor ao seu filho. 
Vi a receita do site cook for love. Não me canso de apregoar as boas receitas que o site tem e recomendo mesmo que visitem e registem-se, é isso que mantém o site e a actividade da (verdadeira) Chef Brenda.
A receita do site contem ingredientes que cá não temos como amido de trigo, metamucil e farinha de tapioca. Aos poucos fui investingando alternativas e equivalentes para ultrapassar estas dificuldades, porque eu tinha a certeza que se haveria receita de pão boa, seria certamente aquela (e não me enganei :)) e portanto valeria a pena investir nela. Foi um processo longo, mas cheguei a bom porto.
Consegui fazer algumas adaptações na receita e, portanto este pão tem alguns produtos diferentes na sua composição, como polvilho doce (amido de mandioca que dá mais elasticidade ao pão) e uma fibra vegetal denominada psillium husk (ingrediente base do metamucil) que serve para dar estrutura ao pão. O psillium husk vende-se no Celeiro. Ambos os produtos foram autorizados pela dietista do Vasco. Fotos a seguir:

Esta receita fica melhor com a farinha Loprofin, porque é a única que tem por base o amido de trigo, que é o ingrediente principal na receita original. Se utilizarem aos outras farinhas o pão cresce menos e fica mais denso, mas saboroso na mesma, são necessários mais acertos neste caso mas eu ainda não consegui fazer. 
Aqui vai a receita adaptada da que consta no site cook for love:
Fermento: Misture numa tigela 60ml de água morna com 7 g do fermento que vem com a farinha e 1 colher de chá de açucar. Deixe ficar durante 10 m a repousar para activar o fermento. Fica com este aspecto:
Massa:
230g de farinha hipoproteica (preferencialmente Loprofin)
80g de polvilho doce
12 gm de psillium husk
2 colheres de sopa de flocos de batata (serve para dar sabor e cor)
2 colheres de chá de sal
270ml de leite hipoproteico (ou de arroz simples) morno
2 colheres de sopa de manteiga derretida
2 colheres de sopa de mel
Misture bem os ingredientes secos numa tigela (farinha, polvilho, psillium husk, flocos de batata e sal) com a batedeira na velocidade lenta. Misture à parte o leite, a mistura do fermento, a manteiga e o mel num copo alto. Junte a mistura liquida gradualmente aos ingredientes secos e bata em velocidade média durante 1 minuto. Deixe a mistura repousar tapada por 10m (serve para as farinhas absorverem bem o liquido).
Povilhe a bancada com farinha e deite a massa que deve estar espessa e pegajosa.
Povilhe um pouco de farinha por cima e amasse levemente juntando apenas uma quantidade minima de farinha para não se colar muito.
Para fazer pão de forma:
Se quiser fazer pão de forma coloque a massa numa forma de pão untada com manteiga. Tape com pelicula aderente untada (sem vedar muito senão o pão não cresce) e um pano de cozinha quente e humido. Deixe levedar num local aquecido durante mais ou menos 1 hora (ponho geralmente dentro do microondas). Quando tiver levedado, remova a pelicula, borrife a superfície do pão com água (para a crosta do pão não ficar rija) e leve ao forno pré aquecido a 180º, durante mais ou menos 1 hora. Aqui vai variar de forno para forno, tem de ir vigiando. Passado uma hora pincele a superfície do pão com manteiga derretida para alourar bem e leve ao forno por mais 15-30 minutos. Desenforme deixe arrefecer.

Para fazer pãezinhos
Para os pãezinhos ficarem mais fáceis de moldar eu costumo fazer a massa de manhã, coloco num saco de conservação untado levemente com azeite, deixo no frigorífico durante o dia e faço os pãezinhos à noite. Ou então faço a massa à noite e preparo os pãezinhos de manhã. Mas não é obrigatório, pode preparar os pãezinhos logo após amassar. A massa aguenta-se perfeitamente no frigiorífico durante 2 dias sem estragar. Se colocar a massa no frigorífico, retire a quantidade que vai preparar para a bancada povilhada com farinha e amasse um pouco só para ficar à temperatura ambiente. Molde pãezinhos, coloque num tabuleiro untado e adopte o mesmo procedimento do pão de forma, ou seja cobrir e deixar levedar por mais ou menos 45m. Retire a película, borrife a superfície do pão com água e leve a forno pré aquecido a 180º por mais ou menos 30 minutos. Pincele com manteiga derretida e leve novamente ao forno até alourar (mais 15-20m).
Para fazer wraps (ou tortilhas)
Mais uma vez aconselho deixar a massa no frigorífico por umas horas, para ser mais fácil moldar e não ser necessário juntar muito mais farinha.
Retire uma pequena bola de massa do preparado, tenda com o  rolo numa superficie enfarinhada. Aqueça bem uma frigideira antiaderente. Coloque o disco de massa na frigideira quente (não junte qualquer gordura) e deixe tostar de um lado e de outro, com cuidado para não assar de mais e ficar maleável. Deixe arrefecer e recheie a gosto.

Esta receita é muito versátil e o pão fica com bom sabor e consistência, mas é importante seguir todos os passos e ingredientes para conseguir bons resultados.
Espero que gostem!

Quiche de cogumelos portobello e alho francês

Como já devem saber, sou uma viciada em quiches.
Muitas vezes repito, outras vezes aventuro-me com novos sabores. Desta vez juntei cogumelos e alho francês e ficou uma delícia.
Fica a receita:
Ingredientes:
6 cogumelos portobello
1 alho francês cortado às rodelas
Sal
Pimenta
1 lata de sopa de cogumelos campbell
Uma  pitada de Alecrim.
Azeite.
Preparação:
Juntar os cogumelos, o alho francês, sal, pimenta e azeite numa frigideira e refogar.
Quando tudo tiver refogado, juntar a lata de sopa de cogumelos campbell e uma chávena de café, de água.
Misturar tudo e cobrir pela massa (que faço como se fosse pão, mas coloco leite, farinha, sal e um pouco de manteiga derretida). Vai ao forno 40 minutos a 180º.

Fica a ideia!

11/11/2012

Finalmente, a primeira semana completa.

A celebrar a primeira semana inteirinha de colégio,ao fim de dois meses. Segunda, terça, quarta, quinta e a sexta finalmente sem birra, ou não fosse o dia da Festa de São Martinho do Colégio! 
Na sexta-feira já não houve choro, quando o larguei de manhã, só trombas. É o momento verdadeiramente mau do dia. Saio destroçada e com vontade de o arrancar de lá, sem conseguir controlar a angústia e os remorsos de deixar o meu menino. Fico a contar o tempo para o ir buscar. Ao fim de dois meses, o João passou 90% do tempo em casa doente ou a recuperar de uma qualquer infecção. Em consequência, nunca conseguiu fazer a integração na sala, pois nunca ficou o tempo suficiente para criar laços com os amiguinhos e o corpo do Colégio. Aproveitei o regime de excepcionalidade que as Irmãs abriram para mim e tomei o pequeno almoço no claustro todos os dias, e estive o maior tempo possível na Sala, a ver os trabalhos e desenvolvimentos do pequeno.
Na sexta-feira que foi dia de castanhas (comeu quatro autorizadas!) e muita dança e alegria, foi o primeiro dia em que me senti pela primeira vez aliviada, leve e feliz por o deixar. Durante a tarde de festa esteve todo o dia a fugir de mim,  sempre atrás da Educadora, a dançar e a pular, ou a controlar-me à distância e nunca pretendeu sair e ir para casa. Uma vez iniciado o processo de integração não há volta atrás, seriam muito maiores os danos e iria dificultar gravemente a socialização da criança. Primeira semana, primeira Vitória!

08/11/2012

Castanhas assadas, sim ou não? Eis a questão.

Assador de castanhas da Praça da Figueira 
Em vésperas de São Martinho, não resisto a perguntar mais uma vez, castanhas sim, não ou nunca? Qual é a vossa experiência de Metabólicos, nunca tocaram porque não vem na Tabela, comem com moderação e sob controlo do Plano Alimentar, como fazem nestes dias da tradicional festa de São Martinho? O Meu João provou o ano passado por esta altura as castanhas assadas de rua, que para mim têm um sabor incomparável, são as melhores! e delirou. Este ano que já está inserido no Jardim de Infância, resolvi, adaptando o Plano Alimentar, e combinando com a Educadora, deixá-lo comer umas quatro castanhas de tamanho médio, participando assim, no que vai ser a Festa de São Martinho do Colégio. Não será a primeira vez este ano que lhe darei de novo a provar este belo fruto, de passagem pela Baixa, não resisto a um pacotinho de castanhas assadas na Praça da Figueira, e mais uma vez pude constatar que o meu Pku é um apreciador de todo o ritual, da espera pelo assador, do pacotinho a escaldar das cascas estaladiças que afirma serem de madeira, e finalmente do fruto denso, macio e com aquele toque de sal que só os assadores de rua têm. E depois, claro, seguiu-se uma bela castanha às dentadinhas.  E desta vez comprei meia dúzia e ele ficou-se por duas pequenas, quantidade perfeitamente razoável e dentro do meu Plano.
Eu já tinha reflectido nesta questão das castanhas e assumido que apesar de não constarem da lista e com a informação segura de que 50gr seriam aproximadamente 3 Partes, que as iria dar a provar ao meu pequeno, uma vez por festa.
Uma castanha média grande pesa aproximadamente 20gr. Se uma Parte andar aproximadamente entre 15 e 17 gr, uma castanha e meia como as que lhe dei a provar, são seguramente 1 Parte e meia.

O que é vos parece, o que é vos diz a vossa experiência? Opiniões e conselhos, precisam-se!

A- Castanhas, nunca?
B- Castanhas, uma dose pequena em dia de festa?
C- Não vale a pena sequer experimentar, sabendo que a dose será sempre muito curta?

1 - Castanha assada com sal na Tabela do INSA
Proteína: 3,5mg/100gr
Rica em Hidratos de carbono, Vitamina A, Vitamina C, carotenos, e em minerais.

2 -  La castaña ("Castanea Sativa") es un alimento típico de otoño e invierno. La variedad de castaña que se consume de forma habitual es la común o europea, si bien destacan otros tres tipos: la china, la japonesa y la americana. La composición de todas ellas es muy similar.
Proteínas: 3.2 g

O Spaguetti à Bolonhesa da Mafalda

Ingredientes:
  • Cogumelos portobelo 138grs 
  • Tomate 332grs 
  • Cebola 38grs 
  • Alho 5grs 
  • Cenoura 55grs 
  • Pimento verde 19grs 
Preparação:
  1. Lavo os cogumelos e pico-os na picadora. 
  2. Ralo a cenoura. Tiro a pele e corto o tomate em pedaços muito pequeninos. 
  3. Pico a cebola.
  4.  Corto o pimento em pedaços pequeninos como a cebola.
  5.  Faço um refogado com a cebola e alho.
  6. Quando a cebola está transparente junto a cenoura e os pimentos e quando estes já estão refogados, junto os cogumelos. 
  7. Depois de estes já estarem mais cozinhados, junto o tomate. 
  8. Tempero com sal e pimenta a gosto.

O Caril de Cenoura com Manga da Mafalda

Ingredientes:
  • Cenoura  110grs
  • Couve-flôr  128grs
  • Nabo  93grs
  • Cebola  77grs
  • Alho  5grs
  • Coentros  6grs
  • Manga  60 grs
  • Coco  14grs
  • Leite de coco  3 colheres sopa
  • Natas  4 colheres de sopa
Condimentos:
  • Caril  3 colheres de café
  • Gengibre 1 colher café
  • Cominhos 1 colher café
Preparação:
  1. Cozer a cenoura, o nabo e a couve-flor, cortar em bocadinhos e reservar.
  2. Picar a cebola e o alho com azeite a gosto e juntar o caril, gengibre, cominhos e deixar refogar.
  3. Junte ao preparado leite de coco e coco ralado, tempere com sal e deixe cozer uns 10 minutos.
  4. Depois junte a este molho os legumes cozidos e a manga e deixe apurar no molho mais uns minutos e a seguir junte as natas e os coentros picados.
  5. Acompanha muito bem com um arroz simples, pois tem o molho óptimo do caril.
  6. Deu-me para 4 doses grandes.
Esta é uma adaptação de uma receita que gostamos muito de caril de camarão. Como o Pedro Maria é pequenino a única coisa que não adicionei foi o piri-piri nos condimentos, mas para maiores poderão colocar. Ficou muito bom, mas o Pedro estranhou o sabor e não gostou.

Espero que as vossas crianças gostem!
Mafalda

07/11/2012

XIII Encontro Nacional da Apofen em Ofir

O XIII Encontro Nacional da APOFEN vai realizar-se no fim de semana 23, 24 e 25 deste mês e será dedicado à Culinária. Do programa constam um prometedora Palestra sobre Nutrição pela equipa do CGM, Sessões de Cozinha Hipoproteica orientadas pelo jovem Chef Hervé Rodrigues com o tema das Sobremesas, pelo Chef Álvaro Costa dedicada às Sopas e Entradas e finalmente pelo Chef Manuel Pinho dedicada aos Pratos Principais. A Drª Elisabete Almeida, psicóloga Clínica da apofen, orientará um Grupo de Trabalho com crianças entre os 8 e os 12 anos, e haverá actividades desportivas para os mais pequenos.
A Assembleia Geral da Apofen vai realizar-se no Sábado ao fim da tarde.
Todo o programa do Encontro terá lugar no Axis Ofir Beach Resort Hotelna bela praia de Ofir, em Esposende.

Sócios adultos, 90€; crianças dos 3 aos 12 anos,50€.

Não-sócios adultos, 160€; crianças, 90€

Os doentes DHMP, assim como as crianças até aos 3 anos não pagam.

 apofen@gmail.com
 960231590

06/11/2012

Adaptação de (algumas) receitas

Tenho experimentado modificações simples e básicas em algumas receitas correntes da culinária portuguesa, para que o Vasco também possa saborear pratos que, à primeira vista e tal como são tradicionalmente preparados, estariam excluidos da dieta. Partilho convosco os (poucos) bons resultados que até agora consegui, e quando digo bons é bons para toda a gente!

Alho francês à brás. As quantidades que publico são para uma dose infantil (não esquecer de adaptar à dieta de cada um): refogue meia cebola pequena, 1 dente de alho e 1 parte de alho francês (64g) bem picadinhos em azeite. Quando estiver refogado acrescente entre 1 a 2 partes de batata palha (24g). Vá deitando umas colheres de molho bechamel hipoproteico previamente preparado na mistura até ficar com uma constência cremosa (igual à que daria o ovo). Retire do lume e sirva. Não é necessário juntar temperos porque a batata palha geralmente tem muito sal. Decore a gosto e sirva.
Para o molho bechamel: derreter uma colher de sopa de manteiga, juntar uma colher de sopa de maizena e depois juntar 1 pacote de leite hipoproteico e deixar engrossar. Não é necessário temperar quando é para ser utilizado nesta receita.
Bife au champignons: eu sei, eu sei, não é um prato tradicional português, mas é um clássico actual e bem saboroso por sinal. Basta fritar num pouco de manteiga um hamburguer de legumes (qualquer um) com 2 cogumelos brancos pequenos fatiados, temperar com sal. Quando os cogumelos estiverem cozinhados juntar 2 ou 3 colheres de sopa de natas. Envolva bem. Retire do lume e sirva.
Pataniscas: Pode utilizar batata normal ou batata doce. Utilizar a quantidade de batata que se quiser. Eu fiz assim, rale uma batata média no ralo mais grosso. Coloque a batata ralada em papel absorvente ou num pano de cozinha fino e tente extrair o máximo de liquido possível apertando (se utilizar uma batata doce não é necessário extrair o liquido). Coloque a batata numa tigela e junte 1 colher de sopa de cebola ralada e 1 colher de chá de maizena. Tempere com sal e misture bem. Unte uma frigideira antiaderente com azeite. Frite colheradas da massa espalmando bem com as costas de uma colher até ficarem douradas e crocantes. 
Bitoque: Umas batatas fritas, um cogumelo portobello grelhado e uma salada de tomate cereja e aqui temos um baby bitoque, que fez as delicias do Vasco.
Roupa velha: É um prato que costumo fazer muito em casa porque todos gostamos, apenas separo a dose do Vasco antes de colocar o bacalhau. Couve refogada em alho e azeite, com batata cozida acompanhada de umas belas azeitonas. Os ingredientes mais simples produzem sempre bons resultados.
O caldo verde da praxe não tem de ser adaptado a não ser que a batata seja muito restringida. Quando é o caso faço a base com mais chuchu do que batata (e mantenho a cebola e o alho). Fica igualmente cremoso e saboroso.
Queijadas: E por último uma ótima sobremesa. Umas queijadinhas. A receita é a da polenta doce e pertence à Clara de Sousa, jornalista e grande cozinheira. A intenção não seria essa mas o que é certo é que o resultado é identico às queijadas. Fiz a receita exacta e apenas substitui o leite pelo leite hipoproteico. Podem consultar a receita aqui https://www.facebook.com/notes/a-minha-cozinha-clara-de-sousa/receita-polenta-doce/401447913253940.
Quem não tiver acesso e queira experimentar posso enviar a receita por mail.
Bons cozinhados!

03/11/2012

Mousse de morango

Mousse de fresas. Foto: Júlia Caballé

Ingredientes:
200ml de natas;
250g de morangos;
Sumo de 1/2 limão;
1 pacote de gelatina de morango;
50g de açúcar;
50g de yougurte Pral
250ml de água;

Preparação:
Em primeiro lugar, bater o yogurte com a água e o açúcar e aquecê-lo num tacho.
Quando ferver juntar a gelatina enquanto mexe.
Deixe arrefecer e junte os morangos previamente triturados com o sumo de limão.
Com cuidado junte as natas ao preparado enquanto mexe.
Pôr numa forma e levar ao frigorífico no mínimo durante 3 horas.


è uma delícia, claro que não ficou assim como na foto, além disso só fiz metade da receita...

Bom apetite!