People who are different change the world

31/12/2013

Bolo Xadrez

   
Ingredientes:
  • 2 pc de preparado para bolo da Taranis
  • 1 c sopa de Nesquik
  • 1 pc de boca doce caramelo
  • 2 pc leite
Modo de fazer:
Preparar os preparados para bolo conforme as instruções e num dos preparados juntar o Nesquik. Faça dois bolos iguais, um “ branco” e outro “ preto”.
Depois de cozidos e frios desenforme e corte em três círculos cada um dos bolos.(2 círculos e o centro fica em forma de cilindro)
Faça o pudim boca doce segundo as instruções mas em 400 ml de leite.
Deixa arrefecer.
Monte o bolo, coloque um circulo de chocolate, barre todo o interior com o pudim e coloque o outro circulo, mas branco, acabando  com o esfera interior em chocolate. Barre o cimo  do bolo e faça o mesmo colocando as cores ao inverso em cima da primeira montagem.
Barre o bolo com o resto de pudim e decore a gosto.
Bon appetit!

29/12/2013

A Fenilcetonúria em questão, na Sessão de Dezembro no HSM em Lisboa

A definição da doença e a sua história
O diagnóstico, a genética, o tratamento
Os princípios gerais do tratamento e o tratamento dietético
No dia 11 de Dezembro, uma segunda feira a seguir ao almoço, como já vem sendo habitual, decorreu o III Módulo de Formação para Pais e Familiares sujeito ao Tema Dietoterapia nas Doenças Hereditárias do Metabolismo, no Hospital de Santa Maria.

Desta vez, o enfoque foi dado à Fenilcetonúria, um tema que me toca muito directamente a mim. Nunca é demais ouvir as explicações desta doença com a qual como muitos de nós, convivo diariamente, há sempre muito a aprender e reaprender. A rotina, por vezes, apaga-nos a consciência dos contornos reais da doença. Lembrei-me de muita coisa e regressei a algumas dúvidas e interrogações persistentes sobre a doença do meu filho. Afinal há mais de 500 mutações da Fenilcetonúria? Pelo menos 524 identificadas em 2006. Qual será a do meu menino!

A sessão foi muito interessante e como de costume a participação de todos foi muito viva e emotiva, com perguntas e ilustrações dos nossos casos particulares que ajudam e muito a compreender as diferentes idades da doença. A Drª. Zélia rematou com um video, que para alguns foi novidade para outros uma nova oportunidade de rever um trabalho muito interessante feito pela Susana Cruto, sobre a Fenilcetonúria numa perspectiva de dentro, de quem está na pele de uma doença metabólica, não a Pku, mas de quem conhece bem os meandros das DHMP.

http://www.youtube.com/watch?v=NiEd_5W10pU

No final ficámos ainda a conhecer alguns produtos novos acabadinhos de chegar ao mercado e levar umas amostras para casa. Foi óptimo e muito mais promete o ano de 2014!
Hora de provar as novidades!
Mais uma vez repito, um Novo e Feliz Capítulo foi aberto este ano de 2013, é uma vertente fundamental no apoio aos Pais e Famílias de crianças com DHMP que o nosso Centro de Tratamento iniciou este ano. A formação adequada com espaço para debate é fundamental para clarificarmos as nossas dúvidas e partilharmos experiências e debatermos estratégias com a equipa que nos conhece e assiste.
O Ano de 2014 promete Sessões com grupos de Trabalho, Livros de Receitas na forja, Sessões de Cozinha !

Um enorme bem Hajam para a nossa Drª. Zélia Patrício, para a Drª Patrícia Nunes e toda a Equipa de Dietética e Nutrição

21/12/2013

A Ceia de Natal, mais ideias precisam-se!

Para uma Ceia de Natal em que a mesa também brilhe com maravilhas e doçuras hipoproteicas, fizemos um pequeno levantamento das nossas receitas já aqui publicadas no Blogue a propósito deste tema.

Mesa de Entradas e Pratos Principais

1. A Primeira Ceia: 
Tapenade, Caldo Verde e Cenoura Espiritual,  by Chef Paula Viegas:

Mesa de Doces Deliciosos

1. O Tronco de Natal da Chef Ana da Câmara:

2. O Bolo Rei Pku da Chef Ana da Câmara:

3. Palitos de cerveja da Chef Ana da Câmara:

4. Os fantabulásticos biscoitinhos de Natal de manteiga da Chef Ana da Cãmara:

5. As brilhantes e coloridas Estrelas de Natal de Anis da Chef Ana da Câmara:

6. As (mais belas e perfeitas) Bolachinhas de Natal da Chef Paula Viegas:

7. As bolachinhas de Natal de Champanhe, canela e limão da Mãe Sophia (moi-même!):

8. As Rabanadas, Aletria e Arroz Doce da Mãe Ana e da Sofia:


9. As doces rabanadas da Avó da Catarina:


10. A Primeira Ceia: As Filhoses de maçã e as Rabanadas da Chef Paula Viegas:

11. Os Sonhos de Natal dos Amigos Anamix:

19/12/2013

Finalmente Pão II - Versão simplificada

Já publiquei aqui a minha receita de pão  (http://pkumetabolicas.blogspot.pt/2012/11/finalmente-pao.html), que é a única que me resulta bem e que o Vasco come, especialmente em formato de pãezinhos.

Já fiz inumeras vezes a receita e como leva bastante tempo, fiz uma pequena alteração para simplificar: cortei a etapa de deixar o pão levedar e passei a colocá-lo directamente no forno após a confecção e resultou ainda melhor. Por outro lado a minha forma de pão (com 30cm de comprimento) era enorme para a quantidade de massa da receita orginal que resultava sempre num pão baixinho, então aumentei as proporções da receita e consegui um verdadeiro pão de forma.

Aqui fica então a versão actual da receita do meu pão:

Para fazer pãezinhos:
Fermento: Misture numa tigela 60ml de água morna com 2 colheres de chá (colher medida) do fermento que vem com a farinha e 1 colher de chá de açucar. Deixe repousar durante 10 m para activar o fermento. Fica com este aspecto:
Massa:
230g de farinha Loprofin
80g de polvilho doce
12 gm de psillium husk
2 colheres de sopa de flocos de batata (a Sofia já fez sem flocos e resultou muito bem)
2 colheres de chá de sal
270ml de leite hipoproteico morno
2 colheres de sopa de manteiga derretida
2 colheres de sopa de mel (mais escuro é melhor para dar cor, obrigada pela dica Sofia)
Misture bem os ingredientes secos numa tigela (farinha, polvilho, psillium husk, flocos de batata e sal) com a batedeira na velocidade lenta. Misture à parte o leite, a mistura do fermento, a manteiga e o mel num copo alto. Junte a mistura liquida gradualmente aos ingredientes secos e bata em velocidade média durante 1 minuto. Deixe a mistura repousar tapada por 10m (serve para as farinhas absorverem bem o liquido). Povilhe a bancada com farinha e deite a massa que deve estar espessa e pegajosa.
Povilhe um pouco de farinha por cima e amasse levemente juntando apenas uma quantidade minima de farinha para não se colar muito.
Molde pãezinhos, do formato que se quiser, e coloque num tabuleiro untado. Leve a forno pré aquecido a 180º (é muito importante que o forno já esteja bem quente) por 15-20 minutos. Estão prontos. Como podem ver na foto, ficam mais brancos do que a versão anterior, porque reduzi substancialmente o tempo de cozedura, mas vou testar a dica da Sofia de juntar um mel mais escuro (o que junto habitualmente é muito claro). Em compensação ficam mais fofos.
Para fazer pão de forma (se tiver uma forma de pão pequena pode usar as quantidades supra referidas, se a forma for maior como a minha - 30cm de comprimento - as quantidades que utilizo são as seguintes):
Fermento: Misture numa tigela 90ml de água morna com 4 colheres de chá (colher medida) do fermento que vem com a farinha e 2 colher de chá de açucar. Deixe repousar durante 10 m para activar o fermento. 

Massa:
350g de farinha Loprofin
120g de polvilho doce
15 gm de psillium husk
3 colheres de sopa de flocos de batata
3 colheres de chá de sal
400ml de leite hipoproteico morno
3 colheres de sopa de manteiga derretida
3 colheres de sopa de mel

Proceda como acima referido para a preparação da massa. Depois de repousada e ligeiramente amassada, coloque a massa na forma de pão untada com manteiga. Leve a forno pré-aquecido (é muito importante que o forno já esteja quente) a 180º durante 30 mínutos. Decorrido este tempo retire a forma, pincele a superfície do pão com manteiga derretida para alourar bem e leve ao forno por mais 15 minutos. Retire do forno, desenforme e deixe arrefecer.

Esta receita é muito versátil e o pão fica com bom sabor e consistência. Também é possível fazer wraps ou tortilhas como referi no post original.

Beijinhos
Paula Viegas

Panna Cotta


650 ml natas Hoplá
350 ml leite Prozero
1 pacote de gelatina agar-agar vahiné (2grs)
60 grs açúcar
1 colher de café de baunilha líquida vahiné

Para a cobertura:
150 grs de framboesa congelada (ou morangos)
60 grs açúcar
½ limão pequeno
2grs de fécula de batata
½ chávena de água (a utilizar mais ou menos consoante se goste do molho mais ou menos líquido)

Desfazer a agar-agar num pouco do leite frio e juntar ás natas. Levar esta mistura ao lume até levantar fervura. Juntar o açúcar e deixar ferver mais um pouco. Provar para ver se estão cozidas, retirar do lume e juntar a baunilha.
Deixar arrefecer um pouco e passar por um passador de rede fina para retirar a gordura e por causa da gelatina. Quando arrefecer mais, se criar uma capa de gordura por cima, retirar. Colocar o líquido numa forma pincelada com óleo e deixar solidificar no frigorífico de um dia para o outro.

Levar as framboesas ao lume com o açúcar e o limão, juntar um pouco de água consoante a consistência que se deseja. Adicionar a fécula de batata para espessar o molho e torná-lo mais brilhante.

A panna cotta pode ser servida em taça com o molho por cima ou desenformada e regada com o molho de framboesas. Pode-se enfeitar com mais umas framboesas por cima a gosto.
(A cobertura também pode ser de morango, ou de um molho de chocolate.)


18/12/2013

Os meus pãezinhos preferidos

O sonho dos pãezinhos realizou-se
E porque quem conta um conto, acrescenta um ponto... 

Finalmente arranjei a coragem para tentar a receita de pão da Paula Viegas.
Já tinha dado a provar ao João um dos deliciosos pãezinhos da receita feitos pela própria Chef Paula e ele adorou, para mal dos meus pecados! Ao fim de um ano(?) da publicação da receita, hoje foi o dia. 
O Joãozinho em casa super constipado neste Inverno que chegou mais cedo, foi a altura certa escolhida para esta aventura culinária tão importante, o Pão! Na verdade tenho-me dado bastante bem com o Pão Brioche feito na máquina, mas pãezinhos amassados à mão, são outra coisa, outra mística e permitem que ele coma um lanche decente sem ser aquela fatia a desfazer-se de pão de fôrma, bom, mas difícil de segurar. Um sonho para mim, fazer pãezinhos de verdade, com cara de pão, que se abram e tenham miolo de pão, enfim, acho que vocês me percebem. Como sou pouco experimentada na cozinha, achei francamente que seria quase impossível obter um resultado bom.
Mas o milagre aconteceu e superou muitíssimo as minhas expectativas:
A preparação
Segui a receita dentro do "meu" possível e naqueles pormenores que me foram impossíveis de seguir porque me faltavam os ingredientes, improvisei com a "prata da casa". A Chef Paula foi-me actualizando os tempos por telefone o que foi uma super ajuda extra e o resultado foi este, magnífico, modéstia à parte!

Na preparação do fermento, segui rigorosamente as instruções da receita.

Fermento: 
Misture numa tigela 60ml de água morna com 7 g do fermento que vem com a farinha e 1 colher de chá de açúcar. Deixe ficar durante 10 m a repousar para activar o fermento.


Na preparação da Massa dispensei os flocos de batata (porque não constam da minha despensa) e o polvilho utilizei o azedo, porque era o que tinha.  Fico logo com os nervos em franja, o que é que vai sair daqui?

Massa para 9 pãezinhos médios:
  • 230g de farinha hipoproteica Loprofin
  • 80g de polvilho azedo (o que se usa para a base dos pãezinhos de queijo)
  • 12 g de psillium husk da Solgar
  • sal marinho a olho
  • 270ml de leite hipoproteico morno
  • 2 colheres de sopa de manteiga sem sal amolecida
  • 2 colheres de sopa de mel escuro ou melaço (por causa da cor)
  1. Misture bem os ingredientes secos numa tigela (farinha, polvilho, psillium husk e sal) com uma colher de pau.
  2. Misture num recipiente à parte, o leite, a mistura do fermento, a manteiga e o mel. Junte a mistura liquida gradualmente aos ingredientes secos e misture bem até ficar uma massa homogénea e sem grumos. 
  3. Deixe a mistura repousar tapada com um pano de cozinha durante 10 minutos.
  4. Polvilhe a mesa de trabalho com farinha hipo enfarinhe as mãos.
  5. Molde os pãezinhos.
  6. Vão entre 10 a 15 minutos a forno pré-aquecido.
  7. Vigie e experimente com um palito quando estiverem com douradinhos.
Obrigada Chef Paula, vês como sou uma boa discípula? O João adorou simplesmente e eu também!

10/12/2013

Bolachinhas de limão com doce


Estas foram as bolachinhas que levei para o lanche no CCB e acho que todos gostaram. Os meus filhos gostam muito de tudo o que seja bolachinhas e biscoitos, portanto é nestas receitas que invisto actualmente. Não há nada que pague ver os meus dois pequenos expectantes na cozinha, assim que dão conta do cheirinho de bolachas a assar no forno. Prazer redobrado quando ambos comem as mesmas bolachas! A inspiração para a receita é mais uma vez o site cookforlove, exímio em receitas boas para toda a família.

Ingredientes:
260g de farinha Loprofin
1/2 colher de chá de goma xantana
1/2 colher de chá de sal
1/4 de colher de chá de fermento tipo Royal
1 pudim boca doce de baunilha
raspa da casca de um limão pequeno
2 colheres de sopa de natas
1 colher de sopa de sumo de limão
1 colher de chá de extracto de baunilha
180g de manteiga sem sal amolecida
1/2 chávena de açucar
doce de fruta a gosto e qb

Misture a farinha, a goma xantana, o sal, o fermento, o pudim e a raspa de limão e reserve. Numa tigela à parte misture as natas com a baunilha e o sumo de limão.
Na taça da batedeira coloque a manteiga em pedacinhos e o açucar e bata com a batedeira até ficar cremoso. Junte a mistura de natas até incorporar. Junte depois a mistura da farinha e amasse até formar uma bola de massa. Molde bolinhas de massa e disponha num tabuleiro. Pressione ligeiramente o centro das bolinhas com as costas de uma colher de chá ou uma rolha para formar o espaço onde vai colocar o doce depois de prontas.
Leve a forno pré aquecido a 180º por mais ou menos 15m (vá vigiando). Retire do forno e, ainda quentes e no tabuleiro, torne a pressionar o centro com as costas da colher de chá para ficar bem marcado. Deixe arrefecer numa grelha. Coloque uma colher de café de doce no centro de cada bolacha (usei doce de framboesa sem graínhas). Estão prontas a servir!

Beijinhos
Paula Viegas 

09/12/2013

As merendeiras de Batata Doce da Avó Lydia, uma receita de Família.

Acabadinhas de fazer e ainda a arrefecer...
Merendeiras de Batata Doce
(Receita de Natal da minha Avó Lydia)

Para um kilo de batata, um kilo de açúcar.
Coze-se a batata e passa-se pelo passador. Depois deita-se a batata no açúcar que está em ponto alto e mexe-se sempre porque a batata queima-se. Em fervendo um bocado, junta-se-lhe uma pitada de canela, um bocado de manteiga e umas pedrinhas de sal. Retira-se e deita-se-lhe farinha de milho espoada até estarem boas para tender. Deixa-se arrefecer a massa e tendem-se numa tigelinha. Depois de tendidas pintam-se com um ou dois ovos batidos.
(óbvio que saltei este passo dos ovos batidos e é perfeitamente dispensável no resultado final e não caberia numa receita hipoproteica).

A receita está escrita para quem conhece o processo, omite alguns passos e deixa outros para adivinhar. É sempre assim, cada vez que mergulho no livro de receitas da minha querida e saudosa Avó Lydia, arrependo-me ao fim do primeiro passo. Ponto alto? Ó Meu Deus! Não sei o que é um ponto alto. Um bocado de manteiga? Espoada? Ok, quer dizer peneirada. Mas como é que eu faço isso com tudo em andamento? Tender numa tigelinha? Francamente, não consigo perceber. Eu lembro-me de elas serem feitas em casa da minha Avó quando eu era pequena e lembro-me perfeitamente que iam ao forno, apesar de este "pequeno pormenor" estar omisso na receita.

E assim foi, pus mãos à obra, preparei a "massa" de véspera e no dia seguinte de manhã chamei o meu pequeno colaborador para me ajudar a moldar as "broinhas". O João, feliz, fazia as bolinhas e eu transformava-as em broínhas. Vinte minutos depois de irem ao forno ficaram prontas. E é verdade, ficaram deliciosas. Uma dentadinha, fechar os olhos e relembrar a casa da Avó, é esse o milagre das receitas de família, transportam-nos na máquina do tempo.

Experimentem, são deliciosas e aguentam-se bastante tempo se forem bem conservadas num ambiente seco. Ficam bem na mesa de Natal e permitem ser partilhadas por todos.

*E passaram muito bem na prova do CCB.

Tabela do CGM para Fenilcetonúria:
Batata doce Cozida 1 Parte= 49gr
Farinha de Milho  1 Parte= 71gr

O nosso Cafézinho de Natal no CCB

O pôr do sol em tons rosa, doces de Natal e os pequenos.
O céu é o limite! Escalada e futebol no jardim das Oliveiras
Apanhem-me se puderem! 
O tempo ajudou (para compensar o ano passado!), o dia esteve maravilhoso e permitiu-nos aproveitar o jardim. Uma tarde muitíssimo bem passada em animada conversa no jardim das Oliveiras no CCB. O café foi curto para acompanhar os bolinhos e as delícias que todos trouxeram. As crianças fizeram sua festa cada vez mais companheiros e nós divertimos-nos imenso. Obrigada querida Sónia, sempre presente com a linda e doce Iny; Joana, João, Francisco, Luzinha e Isabelinha (que linda família!); a Mafalda luminosa, Maria João, Nuno e Gui; Zé Pedro, Super Chef Paula, Pedrinho e Vasquinho, foi muito bom, adorei. 

Maravilhosa Aletria, espectaculares cupcakes, bolinhos género rochas de chocolate mas muito saborosos (hehehe), bolachinhas tartelettes fabulosas e  as merendeiras de batata doce que até que não me saíram mal. Tudo de comer e chorar por mais.

Os votos de um Santo e Feliz Natal para todas as famílias Mutabólicas e que o Menino Jesus nos traga um Ano com muitas Felicidades e Saúde e progressos para os nossos queridos. E que nos vamos encontrando, Sempre! Entre Amigos.

02/12/2013

Gnocchi

Nunca me interessei muito por gnocchi e até há algumas semanas atrás nunca tinha provado. Mas como é um prato que pode se integrar na dieta hipoproteica comecei a fazer algumas experiências.
A receita clássica leva batata como base, em grande quantidade, mas para o Vasco esta não seria uma boa opção, então os primeiros que fiz foi com batata doce. Para ficar uma massa moldável tive de juntar muita farinha e, por isso, depois de prontos pareciam pequenos pedaços de borracha e não as "almofadinhas" leves e saborosas que eu pretendia. Abandonei a ideia por uns tempos até que voltei a ver os ditos na página do FB de uma mãe brasileira, a Joselma Freitas, que me parece ser uma craque na cozinha, e pedi-lhe alguns conselhos porque os dela tinham uma aparência divinal. Ela utiliza mandioca e outros legumes e deu-me um conselho preciosos: os legumes que se utilizarem tem de ser bem escorridos e reduzidos a puré ainda quentes para não levar muita farinha, conselho precioso que ditou o sucesso da receita. Recorri então à ajuda da Dra. Zélia para calcular a fenilalanina da mandioca (que ainda não está na nossa tabela) que é um bom substituto para a batata e adoptei como critério: 1 parte (20mg de phe) = 45g de mandioca.
A receita base que utilizei é a seguinte:
150g de mandioca (contei como 3 partes)
50g de batata (contei como 2 partes)
1 colher de sopa de nata (opcional)
sal e temperos a gosto
Farinha (usei Loprofin) qb até ficar uma massa moldável
Descasque e coza a mandioca e a batata em pedaços em bastante água e sal. Depois de cozida escorra bem e reduza a puré (utilizei um passe vite).
Misture os temperos e a nata (se utilizar). Junte farinha Loprofin até obter uma massa moldável (bastou 2 colheres de sopa). 
Depois molde bolinhas ou faça rolinhos e corte em pedaços. Segue foto das bolinhas moldadas.

Mostro também uma foto dos gnocchi que fiz com batata doce, em que preparei rolinhos e cortei em pedaços, só para terem uma ideia (como se vê, levou imensa farinha e não ficam bons assim).
A receita clássica refere que os gnocchi devem ser cozidos em água a ferver. Eu experimentei alguns mas não gostei da textura depois de cozidos, pelo que optei por salteá-los directamente na frigideira com uma colher de sopa de manteiga (mas pode-se utilizar outros molhos/condimentos para saltear).
Esta é uma base de receita. Podem ser feitas outras combinações de legumes ou, para quem pode, utilizar só batata. Mas a mandioca dá um sabor diferente e com menos fenilalanina.
A mãe Marta (olá Marta!) também me disse que já fez os gnocchi no forno. Quando voltar a fazer vou experimentar também assim.
Eu adorei e o Vasco também (mas claro que tive de servi-los com um pouco de arroz hipoproteico, porque refeição para o Vasco sem arroz ou massa não é refeição).
Beijinhos e boas festas para todos!

Paula Viegas