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19/05/2012

A Cantina da Escola, sim, Sim!

A Sónia, que lançou este tema tão oportuno da Alimentação na Escola, respondeu também ao mesmo questionário que o Pai Francisco. Este assunto é tão relevante para todos nós que acho que merece o destaque do Mural e resolvi copiá-lo dos comentários para que todos fiquemos a conhecer um pouco melhor este mundo tão diverso das Metabólicas. A Sónia é a Mãe apaixonada de uma linda menina hoje com quatro anos, a Iny. A Iny tem uma Acidúria Isovalérica e é a nossa Estrelinha brilhante, quem nos baptizou carinhosamente de Família Mutabólica. Como nos explica a Sónia, " A Iny neste momento, já come arroz, carne, peixe, ovo, pão e iorgurtes lacteos, mas come em quantidades estipuladas pela equipa do Centro de Tratamento. Ainda precisa de massas, bolachas, bolos, leite hipoproteicos."
Questionário

Perguntas:
  1. É uma escola pública ou colégio privado? 
  2. Tinha um grande contingente de crianças ou era um grupo pequeno? 
  3. A dieta é particularmente tolerante? Ou é bastante restrita? 
  4. Foi fornecida à escola a balança e a dieta? 
  5. As refeições feitas na escola eram feitas com o acompanhamento de algum dos Pais, ou confiavam a escolha do prato às Cozinheiras? 
  6. Havia condições especiais nesse estabelecimento de ensino, como seja uma dietista/nutricionista que desse apoio a este caso particular? 
  7. Foi um regime de excepção aberto para este aluno, ou havia outros com circunstâncias especiais de dieta? 
  8. Algum dos Pais tinha uma relação particular com o estabelecimento de ensino, ou seja, era docente ou discente ou trabalhava de alguma forma nele? 
  9. Foi dado algum apoio ou formação, pelas equipas do Centro de Tratamento que acompanham o vosso filho, à escola e às cozinheiras em particular? 
As respostas da Sónia:
  1. Ambos os colégios eram IPSS ( ou seja, instituições de carácter público/privado). 
  2. Ambos os colégios tinham um grande número de crianças. 
  3. A dieta é tolerante, mas com restrições nas quantidades permitidas. 
  4. Na primeira instituição foi oferecida uma balança, na segunda já não foi necessário porque tinham uma balança adequada. Em ambas foi distribuído o plano alimentar acompanhado de reunião com a equipa da cozinha. 
  5. Equipa da cozinha, após reunião para explicação dos alimentos permitidos/não permitidos, das quantidades permitidas e com o esclarecimento das dúvidas colocadas. (situação que vai sendo sempre esclarecida ao longo do ano lectivo, com as diversas propostas alimentares a serem mais diversificadas. 
  6. Não há nenhum dietista/nutricionista nesta instituição 
  7. Há outros meninos com alergias/intolerâncias alimentares, mas nenhum tem alimentos próprios, excepto uma outra criança que bebe leite de soja (por intolerância à lactose). 
  8. Não há nenhuma relação de proximidade com as instituições em causa. 
  9. A Apofen colocou-se à disposição para reunir com a instituição,mas tal não foi necessário.
Uma outra novidade que a Sónia aborda nas suas respostas é o apoio disponibilizado à data, pela Apofen. Será um apoio inestimável com certeza. Vou informar-me melhor dos moldes em que este apoio é fornecido aos Pais e depois farei um post sobre o assunto.
Mais uma vez aqui temos um bom exemplo de colaboração entre Pais e Escola. A Escola Inclusiva que todos desejamos.
Seria ainda mais interessante se houvesse outros Pais a responder ao mesmo questionário. Pela positiva como a Sónia ou o Francisco, ou pela negativa. Porque também há exemplos assim.
Obrigado Sónia, a nossa estrelinha brilhante.

1 comentário:

  1. Querida Sofia, posso esclarecer como começou a proposta de apoio da Apofen nesta matéria.
    Quando senti a necessidade de mudar a Inês de escola, obviamente a questão que mais me preocupava e tirava horas de sono, era a alimentação, porque tudo tinha corrido bem na escola anterior e como seria mudar toda esta dinâmica que funcionava bem?????
    No entanto devido a outras preocupações, decidi que tinha mesmo que tirar a Iny de onde se encontrava e procurar outra escola.
    Depois de encontrar a escola que achei acertada, procurava toda a informação possível sobre a Acidúria Isovalérica para desmitificar esta particularidade metabólica da minha princesa e no site da Apofen , existem uns albuns " Acidúria Isovalérica - Informação aos pais e professores" e ainda o famosissimo "Truques e Dicas". Em virtude de não conseguir imprimir o album que fala sobre a Acidúria isovalérica, liguei para o contacto que estava disponivel no site e falei com a nossa lindissima Drª Elisabete Almeida, tb metabólica com Fenilcetonúria. Expus o meu caso e após me ouvir informou que a Apofen pode reuniar com as escolas e fazer os esclarecimentos sobre a doença e ainda reunir com a equipa da cozinha e responder às dúvidas que sejam colocadas na execução das refeições para os nossos meninos. ainda fez o favor de me enviar o surareferido album pelo correio.
    Por tudo isto fiquei-lhe muito grata. Uma "mutabólica em auxilio de outra"
    Cada dia tenho mais orgulho em pertencer a esta familia.
    Um grande bem haja para todos nós
    Beijinhos
    Sony

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