O arroz de tomate e pimentos malandrinho com a couve flor panada mesmo antes de desaparecer.... |
Eu sei que é um básico, simplicíssimo de caras e etc, mas a verdade é que nem sempre o que é evidente para uns o é para os outros. O meu João tem uma relação complicada com o tomate, passou de uma paixão devoradora pelo fruto cru para uma recusa sistemática sem razão, a troco de nada. Pensei que fosse da variedade, que como sabemos há milhares, mas o mistério permanece. Hoje passado algum tempo longo sem que lhe sirva o dito cujo, arrisquei fazer um arroz malandrinho de tomate com pimento verde, um dos seus must, o pimento. E para ser radical, resolvi atirar-me a outro dos detestados, a couve-flor. Costumo servir-lha cozida e declaradamente não gosta. Mas hoje, foi tudo diferente.
- arroz hipoproteico Harifen refogado com um pouco de cebola e azeite e cozinhado lentamente com um ou dois tomates bem vermelhos pelados e cortados grosseiramente e uma fatia de pimento verde cortados às tirinhas. Vai-se juntando a água a olho e mexendo sempre. Não retiro as grainhas ao tomate.
- dois ramos de couve flor previamente cozidos a vapor e muito bem escorridos que se fatiam, temperam com umas pedras de sal e se polvilham de farinha de mandioca grossa e seguidamente fritam numa noz de manteiga numa frigideira anti-aderente até ficarem dourados.
O jantar foi devorado, perante a minha alegria.
Moral da História:
1. Vale sempre a pena insistir com os alimentos recusados, fazendo uma pausa e deixando-o esquecer os motivos misteriosos porque embirrou a dada altura.
2. Vale sempre a pena dar a volta ao texto, apresentando um alimento que não gostou de uma maneira, com outra "roupa". O crocante da farinha de mandioca, agrada-me porque dispensa qualquer tipo de substituto de ovo ou outro truque para agarrar, basta a humidade residual da cozedura. Já a tinha utilizado nuns croquetes, mas não foram bem recebidos para desgosto meu. Os croquetes tinham ficado óptimos, e eu na altura pensei que seria o gosto da farinha de mandioca. Mais um motivo para o meu contentamento. Fácil, super fácil!
2. Vale sempre a pena dar a volta ao texto, apresentando um alimento que não gostou de uma maneira, com outra "roupa". O crocante da farinha de mandioca, agrada-me porque dispensa qualquer tipo de substituto de ovo ou outro truque para agarrar, basta a humidade residual da cozedura. Já a tinha utilizado nuns croquetes, mas não foram bem recebidos para desgosto meu. Os croquetes tinham ficado óptimos, e eu na altura pensei que seria o gosto da farinha de mandioca. Mais um motivo para o meu contentamento. Fácil, super fácil!
Hummmmm, Esta semana vou tb fazer para o André, que boa receita.
ResponderEliminarBeijinhos
eu também detestava tomate em pequena o arroz de tomate era um castigo para comer.
ResponderEliminarAgora adoro tomate até na salada é uma questão de tempo e de experimentar como se fosse a primeira vez.
Aconteceu-me isso no verão quando tive na escola como voluntária a tomar conta das crianças da infantil e um dia as crianças pediram-me para almoçar com eles e eu fui puseram -me salada com tomate e eu lá comi e gostei!
É isso mesmo Catarina, experimentar como se fosse a primeira vez.
EliminarBeijinhos
Gostei de ver Chef Sofia! O arroz de tomate é um dos nossos preferidos e adorei a ideia para a couve flor, vou experimentar.
ResponderEliminarBeijinhos e parabéns
Querida Chef,
EliminarO caso da couve-flor com a farinha da mandioca é um daqueles casos em que o minimalismo funciona na perfeição. Less is more.
Beijinhos