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24/10/2011

Segunda-feira, manhã Pku em Santa Maria

Uma sala de espera à pinha que mete medo a qualquer um, mas até que há uma boa organização com o sistema de senhas e ao fim de umas trinta e tal pessoas consigo chegar ao balcão a tempo de avisar que estou Presente! para a consulta de Otorrinolaringologia. Fomos aqui parar, enviados pelo médico de Desenvolvimento, para uma avaliação da especialidade quanto à acuidade auditiva do meu Pku de palmo e meio. Primeiro, para meu grande espanto, passamos pela consulta de Surdez Infantil, que segundo compreendi faz uma triagem e uma avaliação primária do comportamento geral da criança e traça um perfil com os Pais. A médica é encantadora e a consulta decorre com grande informalidade e simpatia, a criança brinca e desenvolve uma atitude natural, espontânea, brinca com os livros da casinha/estante, senta-se numa mesinha ao seu tamanho e desenha e conversa. Depois passamos à observação com o médico da especialidade de Otorrinolaringologia. Aí, perante a parafernália de instrumentos, a criança intimida-se automaticamente, fecha-se e reserva-se numa atitude de defesa. Depois da observação dos ouvidos, o médico explica-nos a necessidade de manter um acompanhamento e posterior observação da criança, apesar de não ter sido detectada qualquer falha que justifique um maior rigor na observação. Fico a saber mais uma novidade, os nossos meninos Pku, são mais atreitos a contrair infecções do ouvido, por determinação da doença metabólica, sabiam? Eu não. Saí aliviada, porque as notícias são boas, não há problema nenhum diagnosticado por este lado, e tive um OK sobre as minhas estratégias com o João. É muito bom que haja um conjunto de protocolos estabelecidos com o Serviço das Doenças Metabólicas  e que assim se crie uma grelha que permita detectar as falhas e intervir atempadamente na correcção dos problemas. Sentimos-nos bem apoiados. Há que reconhecer as qualidades do SNS. Bem hajam!

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