People who are different change the world

15/10/2012

Mais aquisições para a despensa!

Estas são as minhas últimas aquisições hipoproteicas! Em alguns casos tenho de fazer algumas contas e na grande maioria dos casos as contas valem a pena. Portanto descubram, provem, vejam e, principalmente, divulguem também as vossas descobertas!
Às vezes temos de olhar para os produtos com outros olhos e no meio de tantas decepções às vezes descobrimos coisas bem interessantes. Adoro estes chocolatinhos e o Vasco também pode saborear (Uiiiiiiii!). Têm 2,5g de proteína por 100g, ou seja a mesma quantidade de proteina que os choquitos têm. Não preciso de dizer onde se vende não é?!
Quem tem crianças em casa, com e sem restrições alimentares como eu tenho, tem de encontrar um compromisso na escolha dos produtos, privilegiando o que dá para todos. Estas barrinhas têm 0,6 g de proteina cada e, de vez em quando, fazem a delicia dos meus pequenos! À venda nos hipermercados. 
Este queijo vegano, em pequena quantidade, pode dar um toque especial numa receita. Existem em algumas variedades com teor proteico entre os 3 e os 3,5 por 100g. Ainda não consegui encontrar a variedade "mozarella" que é a que eu mais queria. Quando o queijo hipoproteico não está disponivel ou para variar, recorro a esta opção. À venda no Celeiro.
Creme de chocolate da marca Minipreço para barrar no pão (e outras aplicações que a imaginação ditar) o clássico tem 2g de proteína por 100g e o duo tem 1,4g de proteína por 100g.
Púré de fruta e açucar embalados de forma muito prática. Todas as variedades (maça, maça pêra, banana, framboesa, morango) são hipoproteicas. O conteúdo varia entre "vestigios" e 0,5g de proteína por 100g! À venda no Leclerc.
Eu costumo fazer a receita dos iogurtes para o Vasco incluindo este iogurte que apenas tem 2,7 g de proteína por copo. À venda em qualquer supermercado.
Feijoezinhos com 0g de proteína. À venda no supermercado americano. Não consigo encontrar estas gomas em mais lado nenhum.
Massa folhada da Schar para multiplas aplicações. Tem 2,3g de proteína por 100g de produto. À venda no Celeiro. Já comprei e tenciono preparar uns folhados para variar. Pronto, eu admito, estou mortinha por fazer croissants e palmiers! 
As pintarolas têm 4g de proteína por 100g mas quando vemos que um tubo tem 22g e portanto 0,88 de proteína, chegamos (eu pelo menos cheguei) à conclusão que as pintarolas também são nossas amigas.  
Creme  de aveia e caramelo. À venda no celeiro e tem 0,56 por embalagem de 110g. 
Creme de leite de côco e cacau. Existem vários sabores. Esta tem 0,9 de proteina por embalagem de 110g.
Creme de tofu (muito parecido com o queijo creme). Existem mais variedades e têm 3,3g de proteína por 100g. Para aplicações culinárias e para pôr no pão, uma pequena quantidade dá para muito. À venda no Celeiro.
 Wafers de limão (eu adorei mas o Vasco achou amargo). Têm 1,7 g de proteína por 100g. À venda no Celeiro.
 Madalenas com pepitas de chocolate. Têm 0,7 g de proteína por madalena. À venda no Supercor.
Grissinos para petiscar ou para aperitivo. Têm 0,16 g de proteina por 100g. À venda no Supercor. 
Finalmente, os meus temperos de eleição: Caldo de legumes biológico da marca Rapunzel (0,3 por dl de caldo) e sal condimentado com ervas, legumes e algas Herbamare (o meu favorito) que tem 0,5 g de proteina por 100g de pó. Para variar o tempero de uma sopa, fazer um risoto, etc.

Boas compras!

14 comentários:

  1. Querida Chef Paula,
    Muito aprecio o teu espírito arrojado e os desafios que aqui nos lanças. Concordo contigo, há que reflectir sobre o plano alimentar e a forma como o gerimos com os "buracos" que por vezes nos deparamos. A refeição do jantar é sistematicamente cortada a meio? Então porque não aproveitar e dar-lha algo mais substancial, sem assim ultrapassar os limites impostos? Cada cabeça a reflectir sobre a gestão pessoal que faz do Plano Alimentar. Se calhar uma gestão rigorosa é conciliável com a introdução de alguns produtos que à primeira vista nos pareciam proibidos, Será assim? Eu admito algumas excepções à regra, sem grandes vôos porque a responsabilidade é muita e devemos ter os pés bem assentes no chão e consultar os dietistas e nutricionistas sempre. Os grissinos também já moram cá em casa e os restantes produtos são deveras interessantes.
    Obrigado!
    Beijinhos
    Sofia

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  2. adorei vou a porto e aproveito para ver isso, os pures de fruta ja os comia e são muito bons mas sem banana.
    Os chocolates e as pintarolas foram uma supresa para mim...
    Os piquitos e os mini choc nao gostei o primeiro é muito duro e o segundo tem muito chocolate

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  3. Adorei Chef Paula! Fiquei tão surpreendida e feliz com estes produtos! Temos mesmo de procurar e olhar para tudo com outros olhos, como se custuma dizer "olhar com olhos de ver"!


    Um beijinho gde
    Mª João

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  4. boa tarde,
    peço desculpa se o meu comentário não agradar a alguém não pretendo ofender ninguém, mas como a minha experiência já vai em 21 anos e a Vera sempre teve valores que os médicos consideram óptimos, penso que adqiri uma certa legitimidade para chamar a atenção para certas ideias que me parecem erradas.

    Todo e qualquer chocolate"normal" tem um alto valor de fenilalanina, mesmo que tenha pouca proteína.

    A Vera nunca cobiçou nada do que a irmã comia. O meu objectivo principal foi sempre que ela se sentisse bem a comer diferente e nunca tentar igualar a comida dela à nossa.
    NUNCA a Vera assistiu, por parte da família mais chegada, qualquer tristeza ou revolta por ela comer diferente, fiz até sempre questão de lhe fazer entender que o facto de o preto de comida dela ser diferente do nosso não fazia qualquer diferença para o resto da família e que tinha de ser assim em qualquer lugar, a saúde dela em primeiro lugar.

    ATENÇÃO: até aos dez anos a Vera nunca comeu, nem quis comer, nada fora dos produtos do Porto, e só comia sugus e gomas que isso sim eles podem comer em pequenos.

    AOS DOIS ANOS A VERA JÁ SABIA DIZER ÀS OUTRAS PESSOAS O QUE PODIA E NÃO PODIA COMER E NUNCA TEVE QUALQUER CRISE OU REBELDIA PARA COMER O QUE NÃO PODE.

    Peço desculpa mas estou apenas a pensar nas crianças e a tentar que possam perceber que as crianças precisam entender o mais cedo possivel que comem diferente mas que isso não é nada do outro mundo comparado com a manutençãoda sua saúde mental

    Irondina Santos

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  5. uma correcção: não é "preto" é prato

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  6. Só mais uma coisa que só agora reparei, PRODUTOS COM TOFU NUNCA,tofu é tal e qual a carne

    irondina santos

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  7. Irondina,
    Lamento que se tenha sentido ofendida com os produtos que apresentei e com as minhas ideias revolucionárias, não era essa seguramente a minha intenção, mas não tenciono retirar uma virgula daquilo que já disse.
    A minha experiência de vida com a pku vai em cerca de três anos e reconheço que ainda tenho muito que aprender, mas há que pensar pela própria cabeça e não aceitar tudo o que nos dizem sem questionar, acho que é assim que se aprende e se evolui.
    Obrigada por partilhar connosco a sua feliz experiência de vida e os seus conselhos (embore discorde de todos eles).


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  8. Querida Paula não me senti ofendida, apenas quis alertar para prevenir situações complicadas com as crianças, é o futuro delas que me preocupa, adorava vê-las todas a desenvolver de forma a que não sofram com algo que pode ser bastante simples, uma vez que a única coisa que estas crianças precisam é comer diferente e isso deve ser encarado como algo normal e nada dramático. Nunca me senti triste por a Vera não poder comer o mesmo que eu e penso que isso se reflectiu na forma calma e desinibida de ela lidar com a situação dela. Nunca deixou de sair connosco ou com a irmã e os amigos só porque come diferente. Há sempre solução, ou leva de casa ou pede no restaurante um prato só de legumes, o que é algo que nunca nos causou qualquer problema, sempre consegui que nos restaurantes preparassem um prato especial para ela, nunca tive vergonha ou preconceito por ter que falar com alguém da cozinha e explicar o que se passa com a vera e o que precisava e sempre me serviram de forma correctíssima.
    sempre ouvi dizer que devemos aceitar a diferença e acho que devemos começar dentro de casa
    Irondina Santos

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  9. Caríssimas,
    Mesmo num mundo tão pequeno e raro como o das Doenças metabólicas convivem perspectivas diferentes, umas mais conservadoras, reflectindo atitudes mais isoladas, vivências mais fechadas, e outras mais revolucionárias, questionando as formas tradicionais de convívio com a doença. Todos diferentes, todos iguais. Os objectivos serão os mesmos, a Felicidade e integração plena dos nossos filho na sociedade plural. A procura por novos caminhos, a partilha em rede, a descoberta de novos mundos para lá das fronteiras físicas, é entusiasmante e desafiadora. Há e haverá sempre vozes discordantes, faz parte do caminho, da Vida. Da Vida que para eles desejamos aberta, não fechada ou isolada entre iguais, mas sim ultrapassando com criatividade e alegria as dificuldades inerentes à doença. Cada qual e cada um reflecte as suas mundivivências e a herança que transmitirá aos seus.
    Para mim, a descoberta e a aprendizagem de novos produtos é sempre um alegre motivo de reflexão e agradeço à Paula a partilha que faz das suas descobertas num mercado aberto e internacional. É esta a grande vantagem do Mundo em que vivemos, envolvendo as equipas de profissionais nesta alegre discussão da qual só podemos beneficiar.
    Aceitar perspectivas diferentes pode não ser fácil passadas duas décadas, Irondina, mas também poderia considerar um desafio, nunca é tarde para aprender.
    Beijinhos
    Sofia

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  10. Ora boas! Eu não quero incomodar ninguém mas queria deixar a minha opinião também.
    Existem já tantos produtos, tanto nos hipermercados como (e especialmente) no instituto, que não vejo necessidade de procurar mais variedade!
    Quem pode comer de tudo, compra sempre os mesmos cereais, sempre a mesma carne, sempre o mesmo arroz e o mesmo leite!
    Com tantos produtos que vocês têm à disposição, acho que a melhor atitude seria inventarem novas receitas com os mesmos produtos!
    Com apenas legumes, conseguem-se refeições fantásticas e variadíssimas! E assim nem sequer têm de preocupar-se com quantidades! Com alho francês, batatas, e cebolas tanto se faz uma bela sopa como um espectacular "Alho Francês à Brás" (que eu própria adoro!). Com fruta se fazem saladas gostosas e batidos deliciosos (que com as bolachas especiais ficam óptimos). Os cogumelos podem ser cozinhados de várias formas. Se a isto juntarmos todas as massas, bolachas, pães, bases de pizza, farinhas (que nao servem so para bolos!), e todos os produtos especiais (que vos deixam muito mais à vontade para criar refeições revolucionarias, é uma boa variedade certo?

    Sem querer bater na mesma tecla mas já o fazendo, quando a vera nasceu e era criança, havia apenas meia dúzia de bolachas, uma farinha, leite e pouco mais. Ainda me lembro que ela era já crescidita quando soube que podia comer arroz e cogumelos. Se alguém foi revolucionário, foram os pais dessa altura que com tão poucos meios conseguiram cuidar tão bem dos seus filhos especiais!
    Hoje em dia há dezenas de produtos e diversas formas de comunicação que facilitam bastante a vossa vida, desde os novos meios de comunicação até mesmo às comparticipações, que por muitos anos os pais não puderam contar com elas!

    Admiro a vossa força de vontade e compreendo o desejo de dar coisas novas e variadas às vossas crianças mas acho que estão a procurar no sítio errado!

    Beijinhos

    Vânia Santos

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    Respostas
    1. Viva Vânia,
      Obrigado pelas tuas palavras e pelo teu testemunho inspirador de irmã. Se quiseres juntar-te ao blog e partilhar o teu receituário será uma contribuição preciosa para toda a comunidade, que muito apreciaremos. Quem chega de novo desconhece as possibilidades que o mercado oferece, é por isso que este é um espaço de partilha. A procura é uma atitude natural e inerente ao progresso, nunca é uma atitude errada, pode demorar a atingir os seus objectivos, mas é sempre compensadora. Parar e resignar é tudo aquilo que eu não farei nem desejo para o meu filho. Esperemos que os tempos sejam de avanço e não de retrocesso, pois a variedade de produtos oferecida aos doentes, tem diminuído bastante e poucas vezes está disponível no seu todo ou em tempo útil.
      Mantenho o convite para se juntar ao blogue

      Beijinhos
      Sofia

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  11. Olá Vânia,
    Concordo que os pais de há alguns anos atrás foram uns heróis e que terá sido muito dificil compor alimentação variada com a escassez de meios que existia.Felizmente as coisas mudaram.
    Na minha opinião quanto mais variedade e conhecimento melhor, mas admito que isso não interesse a toda a gente.
    A variedade existente de que fala é enganadora porque o que existe são várias opções de um mesmo produto e não várias opções de produtos.
    O CGM tem os produtos que tem porque alguém um dia se deu ao trabalho de procurar, de os divulgar, de importar, de empregar todos os esforços para que fossem fornecidos e, posteriormente, fornecidos gratuitamente. A evolução é feita de gente que procura mais e melhor. Se todos estivessemos contentes com aquilo que temos então nada teria mudado de há alguns anos a esta parte.
    Ah e está enganada quando diz que quem come de tudo compra sempre o mesmo. Eu posso comer de tudo e gosto sempre de experimentar coisas novas e receitas diferentes e não vejo porque é que o meu filho não pode ter também esse direito. Ah e também está enganada quando diz que não é preciso preocupar-se com quantidades. Como sabe, ou deverá saber, tudo tem de ser pesado e contabilizado com excepção dos produtos que não contêm proteínas.
    Ainda bem que está satisfeita com aquilo que tem. Eu não estou e estou convencida que a maioria das pessoas também não está. Felizmente!

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  12. Ola :)
    Quando mencionei as quantidades referiame a legumes e produtos hipoproteic os mas também sei que depende da tolerância de cada metabolico e de outros factores.
    Também e verdade que a lista de produtos do instituto nem sempre corresponde ao stock existente mas se calhar e por falta de procura. Do ponto de vista dos fabricantes, um produto que tenha pouca saída irá, infelizmente, sair do mercado mais tarde ou mais cedo.
    Eu compreendo a vontade de encontrar coisas novas e até a Vera acha divertido quando numa loja comum consegue encher um cesto só com coisas pra ela :)
    Obrigado pelo convite e vou aderir claro. Já agora se quiserem visitem o meu blog :)
    bjinhos

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  13. Ola :)
    Quando mencionei as quantidades referiame a legumes e produtos hipoproteic os mas também sei que depende da tolerância de cada metabolico e de outros factores.
    Também e verdade que a lista de produtos do instituto nem sempre corresponde ao stock existente mas se calhar e por falta de procura. Do ponto de vista dos fabricantes, um produto que tenha pouca saída irá, infelizmente, sair do mercado mais tarde ou mais cedo.
    Eu compreendo a vontade de encontrar coisas novas e até a Vera acha divertido quando numa loja comum consegue encher um cesto só com coisas pra ela :)
    Obrigado pelo convite e vou aderir claro. Já agora se quiserem visitem o meu blog :)
    bjinhos

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