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23/01/2020

A educação do gosto, o arroz - Parte II

Pintura século XVII - Naturezas mortas - José D'Ayala Figueira
A alegria da conquista do arroz de final de ano, desapareceu. Após dois fins de semana a partilhar do nosso arroz de legumes em almoços familiares, os valores de phe voaram para bem alto, 9 e picos, deixando-me bastante desanimada e quase incrédula relativamente a este desaire. Na verdade, embandeirei em arco e deixei, naturalmente, festivamente! que o arroz entrasse no prato sem grande medição e controlo. Estava a ser um final de ano em grande; abandonado o Aptamil, substituido por leite de arroz, passo a que o meu pequeno aderiu entusiasticamente, trocado por um triângulo de queijo la vache qui rit, em grande estilo. E seguidamente a estas conquistas a cereja no topo do bolo, o arroz.
A minha bolha de alegria, foi-se. Mas ficam os triângulos de queijo duas vezes por semana, a fazerem o gozo dos lanches. Após boa ponderação, vamos dar mais um intervalo de meses, e depois voltamos a tentar. 
Meses ou um ano. Aqui fico um pouco desalentada. Mas não vai virar um tabu. Não juro, que não volte a tentar num qualquer dia destes.
Consolo grande, foi ter feito o arroz hipo com brócolos, e o miúdo ter ficado com ar tão feliz, ter repetido e dito com todas as letras: Mãe, gosto tanto do meu arroz, posso repetir?
Acho sinceramente que ele gosta mais do arroz hipoproteico do que do nosso arroz, e esse é um facto extraordinário, a educação do gosto. É bem real e tem as suas óbvias vantagens.

Alguns factos: O arroz é um cereal, nutricionalmente rico em hidratos de carbono, ferro, vitaminas B1, PP e ácido fólico. É um alimento quase completo, faltando-lhe apenas algumas vitaminas – A, C e D, e alguns aminoácidos, como a lisina. O arroz cozido é facilmente digerível, não contêm colesterol nem glúten e, por isso, é aconselhável para a alimentação infantil, para os doentes celíacos (intolerantes ao glúten) e até para os diabéticos. são ricos em metionina e pobres em lisina. Desta forma conseguimos garantir a ingestão proteica de excelência, com a vantagem de esta combinação não contribuir para o consumo de gordura saturada. Este alimento é, também, um grande aliado dos consumidores de regimes vegetarianos. Tem 2,7g de proteína por 100gr de arroz branco cozido.(site da APN)

05/01/2020

Workshop de cozinha hipoproteica

Caros amigos metabólicos,

Antes de mais um Bom Ano para todos, repleto de saúde, amor e boa comida!
E para começarmos o ano com o pé direito venho divulgar aqui uma iniciativa promovida pela Unidade das Metabólicas do Hospital de Santa Maria, pela qual eu e muitos de vós ansiávamos há algum tempo: um workshop de cozinha hipoproteica!

O workshop de cozinha hipoproteica vai realizar-se no dia 18 de Janeiro, das 9:30 às 14:00, na casa do Jardim da Fundação do Gil - Avenida do Brasil, no 53 em Lisboa.

O Hospital tem estado a enviar os convites via e-mail, por isso estejam atentos, porque as inscrições devem ser efectuadas até ao próximo dia 11 de Janeiro para o email unidade.metabolicas.pediatria@chln.min-saude.pt

E quem vai fornecer e orientar as receitas do workshop sou eu própria, que, apesar de tremer como varas verdes com a responsabilidade, estou super feliz com esta colaboração.

Um muito obrigada desde já ao Hospital de Santa Maria, às nossas queridas médicas e à nossa super dietista Sandra Mexia, por esta iniciativa tão especial.

 Espero ver-vos por lá!

Beijinhos

Paula Viegas