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31/07/2013

Ai que friozinho na minha barriga !

O Andre como esta mt atrasado com a fala, a medica pediatra das doenças metabólicas, junto com a medica psicóloga do desenvolvimento decidiram que o melhor seria o André entrar este ano com 2 anos e 9 meses para o Infantário.
Claro que ja imagino a carrada de virús que vem pelo caminho com possiveis internamentos, mas terá mesmo que correr este risco , pois este preguiçoso é hum + hum, e falar nada(só papa, ola, e mais uma ou duas coisas), mas entende tudo, tudo.
Por agora no inicio só vai começar ir para a escolinha na parte da manha (9.00 as 12h), depois vem almoçar a casa, mas depois de se adaptar  tb irá da parte da tarde (13.30 as 15.30).

Agora a minha primeira luta esta em combater a maldita fralda ( não o aceitam com fralda no infantário publico)  que se ele andar por casa sem nada, sempre que tem vontade vai sozinho ao pote fazer o seu xixi, mas basta lhe colocar uma cuequinha, que ele deve pensar que é a fralda e la vem um xixi para a cueca.
E como ele não fala xixi nem cáca, vai ser um pouco dificil esta situação la na escolinha.

Como correu convosco?

Agora preciso de saber coisas essenciais que as crianças levam na sua mochilinha alem do lanchinho para meio da manha.
Devem levar alguma muda de roupa? Brinquedos deles? O que levam os vossos filhotes na mochila?
Que assuntos importante a falar com as educadoras sobre a doença deles, alem das restrições alimentares, febres, etc.
O Andre toma o leite/aminoacidos pelas 10.30h da manha mas sempre o tomou pela seringa, será que as professoras ou auxiliares tb lhe dão, ou terei de alterar os horários da toma e dar-he antes de entrar na escolinha?
Neste momento a ninha cabeça esta uma roda de duvidas, contem-me como se passa convosco?
Quando vão lanchar a meio da manha alguém o ajudará a tirar as coisas da mochila? Alguem lhe dara a fruta? O aminoacidos, o pão? Fica alguém de vigia a ver-los comer, para evitar que ele pegue nos lanches dos outros meninos?
Ele ainda é mt pequenino, e não esta preparado para fazer todas estas tarefas ainda sozinho, se entrasse só no próximo ano aí sim acredito que já saberia se desenrascar melhor, agora este ano não.

Obrigada e beijinhos Ana Paula

4 comentários:

  1. Viva Ana Paula,
    É inevitável frio na barriga! Mas vai tudo correr bem, comigo também foi assim. O João também deu preocupações aos médicos com a fala e a "culpada" era eu, que estava o tempo todo com ele. Hoje em dia ninguém o cala, fala, fala, fala pelos cotovelos! E adoro o colégio e o primeiro ano de adaptação já está vencido e no papo! O que é preciso é andar sempre em cima. Ser muito clara e firme a passar a informação ao colégio e certificar-se de que toda a gente está consciente da forma correcta como lidar no dia a dia com o André. Pedir para acompanhar os primeiros tempos de uma forma mais próxima, mas sem dramas. Entregar a literatura existente sobre a doença de forma resumida e clara à Educadora e responsável Pedagógica do colégio. Explicar resumidamente os riscos que corre se os procedimentos não forem os correctos. E, importante, aprender a confiar sempre atenta e disponível para colaborar. O João hoje, gosta imenso de ir para o colégio e está perfeitamente adaptado. Posso contar sempre com a colaboração da educadora e da auxiliar (é também uma figura chave!) para dar os aminoácidos, seja para o que for. Manter sempre o contacto muito próximo, é o meu lema. Boa sorte Ana, é um belo desafio e de repente estamos a vê-los crescer! A escolha do colégio é fundamental, há que ter a certeza que a mensagem que lhes passamos é correctamente compreendida e valorizada, que a "segurança" deles é o mais importante. E para encontrar o sítio certo com as pessoas certas, só nós Mães. Os colégios costumam ter regras restritas quanto à alimentação, e segundo me apercebo, na maioria os meninos não levam comida de casa e os lanches e almoços são sempre acompanhados e vigiados. Com meninos tão pequenos a vigilância é fundamental e necessária. No colégio do João não entram alimentos e os meninos estão sempre acompanhados na hora de qq refeição, lanche ou almoço. O João também começou a ir de forma progressiva ao colégio. O que verdadeiramente correu menos bem foram os malditos virús. Eu aguentei o João o mais tempo possivel em casa, estava a dois meses e fazer os quatro anos, e sempre contrariada pela equeipa médica que queria que ele fosse mais cedo para o colégio. Vai correr tudo bem.
    Beijinhos

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  2. Olá Ana Paula, também já passei por essa situação, mas como a Iny era uma bebé de 4 meses e eu tinha que voltar a trabalhar, penso que a transição foi menos dura para ambas.
    Na primeira semana só a deixei a tempo parcial e progressivo, i.é. 2 H no primeiro dia, 3-4 H no segundo, 3-4 horas e um biberão de leite (refeição) no terceiro, e sempre assim sucessivamente até ao final da primeira semana.
    Antes da entrada dela no berçário, houve uma reunião com a direcção, com a educadora com as auxiliares e com as cozinheiras onde entreguei os folhetos disponíveis sobre a doença e onde esclareci as dúvidas sobre a alimentação permitida/não permitida, as quantidades seguras e não seguras. Levava nessa altura os leites e as papas hipoproteicas, depois a diversificação alimentar foi aumentando e fui levando as bolachas, as massas, os iogurtes, as gelatinas, os bolos nos aniversários (tudo hipoproteico também.
    Da minha experiencia as auxiliares estavam sempre a acompanhar os meninos a comer.
    Entretanto a Iny mudou de escola aos 4 anos e repeti todo o processo de informação, de reunião com a diretora, a educadora, as auxiliares e a equipa da cozinha e estou sempre disponivel para responder às perguntas que elas vão levantando ao longo do ano letivo. Agora já levo poucos alimentos para a nova escola, porque a alimentação da Iny está muito semelhante à "não metabólica", mas os produtos exclusivos dela, levo sempre e eles guardam num espaço identificado com o nome dela no frigorifico e/ou na despensa.
    De referir que no meu caso a APOFEN mostrou disponibilidade para reunir com a escola e esclarecer dúvidas que pudessem existir, o que não foi necessário, mas é sempre bom sabermos que há suporte da nossa associação.
    Da minha experiência a relação da alimentação com a escola tem sido muito positiva, a única coisa mais complicada são os vírus, mas se o André já entra com 4 aninhos, ja tem diferentes e maior capacidade imunitária que a Iny tinha aos 4 meses.
    Em relação aos brinquedos pessoais, as regras variam de escola para escola, mas a Iny leva os dela e brinca com eles no recreio depois das atividades em sala.
    Na mochila tenho sempre uma muda completa de roupa, cuecas (2 pares), chapeu pr o sol, compressas esterilizadas, soro fisiológico e ben-u-ron.
    Beijinhos e boa sorte para o André, desejo que tudo corra pelo melhor e que a adaptação seja simples para todos
    Sony

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  3. Olá Ana!
    Acho que já tem uma boa dose de excelentes conselhos dados pela Sofia e pela Sónia, e vai ver que vai tudo correr bem.
    Eu apenas saliento três coisas que me parecem as mais importantes: em primeiro lugar é imprescindível falar com a educadora responsável pelo seu filho, levar-lhe a literatura sobre a doença, explicar as rotinas do seu filho e perguntar quais as rotinas da escola e o que é preciso levar (para além da alimentação obviamente). Vai ver que assim consegue esclarecer grande parte das suas dúvidas, porque cada escola e educadora tem as suas próprias orientações e práticas. Em segundo lugar a questão da fralda: o meu Vasco só recentemente deixou a fralda, com 3 anos. Se na escola não aceitam mesmo o seu filho com fralda (uma questão também a falar com a educadora) então tem mesmo de por mãos à obra: usar cueca sempre e preparar-se para o mudar várias vezes ao dia, mas vai ver que num mês este problema fica resolvido e mesmo a tempo de ir para a creche. Se ainda acontecerem alguns deslizes nessa altura, a escola também pode ser um apoio importante. Em terceiro lugar: a toma do leite. O meu filho ainda bebe biberão de manhã, mas na escola, e só na escola, bebe o leite da tarde por copo, coisa que nunca faz em casa. Portanto, fale com a educadora dele sobre esta questão (pense na creche como um apoio para resolver problemas :)) e combine a melhor forma. Os nossos filhos na escola tem outro comportamento e não querem ficar atrás dos colegas e por vezes fazem coisas que não fazem em casa. Se não resultar pode sempre dar-lhe o leite em casa. Beijinhos e boa sorte!

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  4. Ola, desculpem só agora vos vir agradecer os vossos comentários e todas as dicas que me deram, mas tenho andado a 1000. Obrigada pela vossa ajuda. Beijinhos

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