O Sistema Nacional de Intervenção Precoce, cuja principal missão é garantir condições de desenvolvimento das crianças com dificuldades ou limitações, foi criado ao abrigo de um diploma hoje publicado em Diário da República.
O novo sistema vai funcionar através da actuação coordenada dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social, da Saúde e da Educação, com envolvimento das famílias e da comunidade.
A criação do SNIPI integra-se no âmbito do Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade 2006-2009 e visa detectar, sinalizar e garantir condições de desenvolvimento às crianças até seis anos com limitações funcionais, físicas ou com risco de grave atraso no desenvolvimento.
Segundo o diploma, quanto mais precocemente forem accionadas as intervenções e as políticas que afectam o crescimento e o desenvolvimento das capacidades humanas, mais capazes se tornam as pessoas de participar autonomamente na vida social e mais longe se pode ir na correcção das limitações funcionais de origem.
O sistema de intervenção precoce deve assentar na universalidade do acesso, na responsabilização dos técnicos e dos organismos públicos e na correspondente capacidade de resposta.
Deste modo, explica o diploma agora publicado, é crucial integrar, tão precocemente quanto possível, nas determinantes essenciais relativas à família, os serviços de saúde, as creches, os jardins-de-infância e a escola.
Público- para ler aqui
Decreto-Lei 281/2009 de 6 de Outubro
Olá Sofia. Com toda a certeza isto é um assunto de extrema importância para nós, pais de meninos com doenças metabólicas. Eu já estou a tratar da intervenção precoce do Diogo, uma vez que todos os médicos e até a Educadora da Creche, acham que o Diogo necessita de ajuda. Obrigada pela deixa e eu aconselho a todos os pais que detectem atrasos no desenvolvimento a avançarem imediantamente. Boa sorte!
ResponderEliminarOlá Bárbara, esperemos que este Sistema Nacional de Intervenção Precoce revele ser um auxiliar importante no acompanhamento das nossas crianças e que acima de tudo, corra tudo muito bem com o teu Diogo! Bj Sofia
ResponderEliminarOlá Sofia,
ResponderEliminarSó tenho pena que este diploma não abranja crianças com mais de 6 anos... A Mafalda está com 8 e sinto que está a perder o barco... Este ano foi cortada a comparticipação por parte do SNS das terapias a que tinha direito 2 vezes por semana numa IPSS (A Liga Portuguesa dos Deficientes Motores, na Ajuda). Sinto que agora fazem mais falta do que nunca essas ajudas. Não cheguei a perceber se foi por falta do pagamento do Estado a essa IPSS ou se foi a própria Liga a ver que estava a perder dinheiro. O que é certo é que as nossas crianças ficam mais pobres... E o Estado não está minimamente preocupado em saber se estão bem ou não.
Um abraço. Desiludido!
Estou em estado de choque! Há que questionar as entidades responsáveis pela "cúpula", em geral é por aí que se resolvem as questões e se calhar vale a pena perceber a origem da falha, desculpe Isabel,mas este país real, é muito bonito no papel, mas quando embate na realidade revela-se um desastre. Revolta! Bj
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